Bronzeado não é saúde: riscos do sol em excesso

Entenda os perigos da exposição solar e a importância da proteção.

A exposição excessiva ao sol pode causar sérios danos à saúde, incluindo câncer de pele.

A exposição excessiva ao sol é um tema que exige atenção especial, especialmente durante o verão. Com a chegada dos dias mais longos e quentes, os riscos associados à radiação solar aumentam significativamente. Especialistas em saúde alertam que a proteção da pele deve ser uma prioridade, não apenas para evitar queimaduras, mas também para reduzir o risco de câncer de pele, uma das formas mais comuns de câncer no Brasil.

A realidade por trás do bronzeado

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a cada ano, o Brasil registra cerca de 220 mil novos casos de câncer de pele não melanoma e aproximadamente 9 mil casos de melanoma, a forma mais agressiva da doença. Esses números destacam a urgência de se proteger adequadamente do sol. O bronzeado, muitas vezes visto como um sinal de saúde, na verdade indica uma agressão à pele. O dermatologista Joaquim Xavier, do Hospital Sírio-Libanês, esclarece que não existe bronzeamento seguro; a exposição ao sol deve ser sempre feita com cautela e proteção.

Medidas eficazes de proteção

Os cuidados com a pele devem ser intensificados nesta época do ano. A radiação solar atinge seu pico entre 10h e 16h, período em que a exposição deve ser evitada. Para quem vai à praia ou realiza atividades ao ar livre, o uso de protetor solar é imprescindível. O ideal é optar por produtos com fator de proteção 30 ou superior, aplicando-os cerca de 30 minutos antes de sair de casa e reaplicando a cada duas horas ou após nadar ou suar. É fundamental não esquecer áreas como rosto, orelhas, pescoço, mãos e lábios.

O que fazer em dias nublados?

Um equívoco comum é pensar que a proteção solar não é necessária em dias nublados. Entretanto, até 80% dos raios ultravioleta conseguem atravessar as nuvens, o que significa que o uso do protetor solar deve ser uma rotina diária. Xavier enfatiza que a proteção não deve ser vista como uma opção, mas sim como um cuidado essencial para a saúde da pele.

Sinais de alerta

Além da prevenção, é crucial estar atento a alterações na pele. Mudanças em pintas, feridas que não cicatrizam e manchas que coçam ou sangram podem ser sinais de problemas mais sérios. A regra do ABCDE pode ajudar a identificar lesões suspeitas: A de assimetria, B de bordas irregulares, C de cores diferentes, D de diâmetro maior que seis milímetros e E de evolução da lesão. Ao notar qualquer alteração, a recomendação é buscar um dermatologista imediatamente.

Em suma, enquanto os dias de sol podem ser agradáveis e convidativos, é vital lembrar que a proteção da pele é um passo crucial para garantir a saúde a longo prazo. Não deixe que a busca por um bronzeado saudável coloque sua saúde em risco.

Fonte: agenciavoz.com.br

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