Decisão da Justiça traz novos rumos para a empresa com dívidas expressivas.
A 2W Ecobank teve seu plano de recuperação judicial homologado, visando reestruturar R$ 2 bilhões em dívidas.
Situação Atual
A 2W Ecobank enfrentou uma grave crise financeira que culminou na homologação de seu plano de recuperação judicial pela 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. O plano, que reestrutura aproximadamente R$ 2 bilhões em dívidas, foi aprovado pela juíza Larissa Tunala, mesmo diante da resistência de alguns credores. Esta decisão, conhecida como cram down, permite que o plano seja imposto judicialmente, mesmo que não tenha obtido aprovação em assembleia.
Desafios Enfrentados
A companhia, que já havia enfrentado dificuldades devido a uma rápida expansão em seus projetos de geração de energia eólica, destaca que os atrasos significativos e aumentos de custos, assim como a insolvência de sua empreiteira, contribuíram para sua atual situação. A necessidade de renegociar contratos com fornecedores de aerogeradores e adquirir energia no mercado a preços elevados também agravou a situação financeira da empresa.
Movimentos Estratégicos
Além da recuperação judicial, a 2W Ecobank já tomou outras medidas para melhorar sua posição financeira. Recentemente, a Superintendência-Geral do Cade aprovou a transferência do projeto eólico Anemus Wind para o BTG Pactual, uma operação que visa garantir os ativos da empresa. O parque eólico, localizado no Rio Grande do Norte e com capacidade de 138,6 megawatts, é um dos vários ativos que a 2W está utilizando como parte de sua estratégia de reestruturação.
O Caminho à Frente
A recuperação judicial é um passo crítico para a 2W Ecobank, que, ao longo dos últimos anos, investiu cerca de R$ 2,2 bilhões em expansão eólica. A empresa agora busca estabilizar suas operações e restabelecer a confiança do mercado, enquanto continua a enfrentar desafios significativos na comercialização de energia. O acompanhamento da evolução deste caso será essencial para entender a viabilidade futura da companhia.
Fonte: www.moneytimes.com.br



