Caso chocante revela abuso de poder e crimes passionais.
Um soldado da PM de Alagoas usou um GPS clandestino para rastrear a esposa até um motel e matou o amante dela em Arapiraca.
Consequências de um crime passional
Um caso de violência extrema em Arapiraca, Alagoas, expôs não apenas os limites da possessividade, mas também o abuso de poder por parte de um membro da Polícia Militar. Welinton Miguel dos Santos, um soldado de 34 anos, é acusado de usar um GPS clandestino para rastrear sua esposa até um motel, onde executou o amante dela, o enfermeiro Ítalo Fernando de Melo, em um ato que gerou indignação e repercussão na sociedade.
A instalação do GPS clandestino
O crime, que ocorreu no último domingo (14), foi planejado com a instalação de um dispositivo conhecido como “carrapato” no veículo da esposa. Esse pequeno rastreador, facilmente ocultável, permitiu a Welinton monitorar os deslocamentos da mulher sem que ela tivesse conhecimento. Essa prática ilegal levanta sérias questões sobre a privacidade e a confiança nos relacionamentos, além de expor a vulnerabilidade das mulheres em situações de controle e abuso.
O ato de violência
Após seguir a esposa até o motel, Welinton teria utilizado uma pistola calibre 9mm, pertencente à corporação, para disparar contra Ítalo, efetuando pelo menos sete tiros. O policial foi preso em flagrante, mas nega a autoria do crime, alegando que estava em serviço no dia do assassinato. Essa defesa, no entanto, não impediu sua detenção, uma vez que a polícia manteve uma investigação rigorosa sobre o caso.
A investigação e suas repercussões
Após o crime, Welinton apresentou-se normalmente ao trabalho, o que chamou a atenção de seus colegas e superiores. Detido no 3º Batalhão da PM de Arapiraca, teve a arma apreendida e foi conduzido à Central de Polícia da cidade. A abordagem policial foi tranquila, e ele não reagiu em nenhum momento. A Polícia Militar de Alagoas imediatamente iniciou um processo administrativo para avaliar sua permanência na corporação, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de responsabilização de qualquer membro que abuse de sua posição.
O estado atual do caso
Atualmente, Welinton Miguel dos Santos está preso na 7ª Companhia de Polícia Militar Independente (CPM/I) e aguarda os desdobramentos legais de seu caso. A comunidade se mobiliza em busca de justiça, e o caso destaca a urgência de discussões sobre violência de gênero e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger as vítimas de abusos.
Esse incidente não só expõe a fragilidade do sistema de proteção às mulheres, mas também reforça o papel crucial que a sociedade deve desempenhar na luta contra a violência e o abuso de poder. A expectativa é de que as investigações continuem e que a justiça seja feita, não apenas para as vítimas diretas, mas para toda a comunidade afetada por atos de violência como este.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Divulgação/ Arquivo Pessoal



