Entenda as projeções e recomendações do banco para a empresa.
A Tenda (TEND3) é a escolhida do Itaú BBA com previsão de valorização de 72%.
Cenário Promissor para a Tenda
A construtora Tenda (TEND3) se destaca no setor de habitação popular e é considerada a principal escolha do Itaú BBA. O banco manteve a recomendação de compra, conhecida como outperform, apostando em um potencial de valorização de 72% para as ações da empresa nos próximos 12 meses, com um preço-alvo fixado em R$ 40.
Projeções e Desempenho Esperado
Em um recente relatório, o Itaú BBA ressaltou que as ações da Tenda estão sendo negociadas a um múltiplo de 4,9 vezes o lucro projetado para 2026, apresentando um desconto significativo em comparação com suas concorrentes. A empresa apresentou projeções de vendas entre R$ 5,35 bilhões e R$ 5,95 bilhões para o próximo ano, além de um EBITDA entre R$ 880 milhões e R$ 1 bilhão.
Embora os números estejam levemente abaixo das estimativas do banco, o Itaú BBA considera essas premissas conservadoras como uma margem de segurança, permitindo ajustes positivos caso as condições de mercado se tornem favoráveis. O relatório indica um lucro projetado de R$ 606 milhões em 2026, sustentado pela performance operacional da construtora.
Rentabilidade e Fluxo de Caixa
Um dos pontos destacados pelo Itaú BBA é a rentabilidade elevadíssima do negócio principal da Tenda, com uma projeção de ROE (Retorno sobre o Patrimônio) de 43% em 2025 e 46% em 2026, posicionando a empresa como uma das mais rentáveis em seu segmento. Além disso, a construtora deverá gerar um fluxo de caixa livre crescente a partir do segundo semestre de 2026, o que pode resultar na eliminação da dívida líquida até o final do ano.
Esse cenário positivo abre caminho para a distribuição de dividendos, com expectativa de yield superior a dois dígitos, um atrativo considerável para os investidores.
Desafios da Unidade Alea
Contudo, nem tudo é otimista. A unidade de casas industrializadas do grupo, Alea, deve enfrentar dificuldades com um EBITDA negativo entre R$ 50 milhões e R$ 70 milhões em 2026. O Itaú BBA revisou suas projeções, prevendo um prejuízo líquido de R$ 94 milhões para a Alea, refletindo uma produção abaixo dos níveis ideais.
Apesar desse desafio, a administração da Tenda continua a implementar ajustes estratégicos para minimizar a volatilidade e aumentar a previsibilidade dos resultados, buscando um futuro mais estável no mercado de habitação popular.
Fonte: www.moneytimes.com.br



