Ibama investiga emboscada que resultou na morte de vaqueiro

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Vaqueiro foi atacado durante operação para retirada de gado ilegal

Ibama investiga emboscada que matou vaqueiro durante operação em terra indígena no Pará.

A morte de um vaqueiro durante uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em uma terra indígena no Pará gerou uma onda de indignação e preocupações sobre a segurança dos trabalhadores em áreas conflituosas da Amazônia. O vaqueiro, identificado como Marcos Pereira da Cruz, foi alvo de uma emboscada enquanto ajudava na retirada de gado ilegal na Terra Indígena Apyterewa, uma região marcada por intensos conflitos e invasões.

O cenário da operação na Terra Indígena Apyterewa

A operação, que ocorre em um dos locais mais conflituosos da Amazônia, visa desintrudir cerca de 1,3 mil cabeças de gado que estão em posse de ocupantes não indígenas. Esta ação é uma resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e reflete o compromisso do governo em proteger as terras indígenas e seus povos. O Ibama e outros órgãos de segurança pública estão trabalhando em conjunto para garantir a desocupação do território, que abriga o povo Parakanã.

No entanto, a situação se tornou trágica com a morte de Marcos. Segundo relatos, ele foi atingido por um tiro à queima-roupa na região conhecida como Linha 10, em uma área remota onde ele se afastou do grupo principal para reunir gado que estava disperso. A emboscada foi rápida e surpreendente, e apesar dos esforços de resgate, o trabalhador não sobreviveu aos ferimentos.

Reações à tragédia

A morte de Marcos Pereira da Cruz não apenas enfatiza os riscos enfrentados por aqueles que trabalham em operações de desintrusão, mas também destaca a tensão crescente em áreas indígenas. O Ibama lamentou a perda do vaqueiro e expressou solidariedade à sua família. A nota oficial do órgão reafirmou seu compromisso com a proteção das terras indígenas e o cumprimento das decisões judiciais.

Além do Ibama, a operação conta com a participação de várias instituições, incluindo o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública. Essa colaboração é fundamental para o sucesso da desintrusão e para a proteção de um território que tem sofrido com invasões e desmatamento ao longo dos anos.

Um panorama alarmante

A Terra Indígena Apyterewa não é apenas uma área de conflito; ela também liderou o ranking de desmatamento no Brasil por quatro anos consecutivos, perdendo uma extensão de floresta equivalente ao tamanho da cidade de Fortaleza. Essa situação alarmante requer atenção contínua e ações eficazes para proteger tanto o meio ambiente quanto os direitos dos povos indígenas.

A tragédia que ceifou a vida de Marcos Pereira da Cruz é um triste lembrete das dificuldades enfrentadas na luta pela preservação das terras indígenas e segurança de quem trabalha para proteger esses espaços. O Ibama e os órgãos envolvidos na operação devem continuar a investigar a emboscada e buscar justiça para o vaqueiro e sua família.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: reprodução

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