Reflexões sobre a relação familiar e suas consequências.
Roger Moreira compartilha carta reflexiva sobre o abandono familiar após a prisão de seu irmão Rodrigo.
A dor do abandono e suas consequências
Roger Moreira, filho adotivo do famoso apresentador Cid Moreira, decidiu se manifestar publicamente após a prisão de seu irmão, Rodrigo Radenzév Simões Moreira, ocorrida em 8 de dezembro de 2025, em São Pedro, São Paulo. Rodrigo foi preso por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo, após sua ex-mulher registrar um boletim de ocorrência por ameaças.
Na carta divulgada, Roger não busca justificar as ações de Rodrigo, mas contextualizar a complexa história familiar marcada por abandono e ausência afetiva. Ele descreve Cid como uma figura admirada profissionalmente, mas emocionalmente distante: “Cid Moreira foi um homem brilhante na profissão, admirado por milhões. Mas, dentro de casa, foi um pai ausente, emocionalmente distante e, muitas vezes, cruel em seus julgamentos”.
Histórias de abandono e suas consequências
Roger revela que Rodrigo, filho biológico de Cid, foi abandonado na infância e cresceu sem referências paternas. “Rodrigo foi abandonado pelo pai ainda criança, por volta dos três anos de idade. Cresceu sem afeto, sem cuidado”, escreve. A carta também menciona outros membros da família que sofreram com a falta de afeto, como Jaciara, que enfrentou rejeição e problemas de saúde mental, culminando em uma vida marcada por tragédias.
A reflexão de Roger se aprofunda ao apontar que o abandono emocional gera comportamentos autodestrutivos. “Nada disso isenta responsabilidades individuais, mas explica origens”, afirma, destacando a importância de compreender o passado para evitar a repetição de erros.
O apoio necessário em tempos difíceis
Roger expressa sua tristeza pela prisão de Rodrigo, mas enfatiza que essa situação não o surpreende. Ele reafirma a necessidade de apoiar o irmão neste momento, ressaltando que se afastar significaria repetir o abandono que ambos viveram. “Estender a mão não é passar pano; é tentar impedir que uma história de dor continue produzindo tragédias”.
No encerramento da carta, Roger reflete sobre a importância de enfrentar as consequências do abandono emocional: “Porque se há algo que aprendi com toda essa história é que o abandono mata aos poucos — e eu me recuso a ser parte disso”. Ele conclui sua mensagem com um forte apelo à empatia e ao acolhimento, ressaltando que a dor familiar deve ser enfrentada em vez de ignorada.
A carta de Roger Moreira se torna, assim, um chamado à reflexão sobre as dinâmicas familiares e a necessidade de apoio emocional em momentos de crise, mostrando que as histórias de dor e abandono são complexas e merecem atenção e compreensão.
Fonte: portalleodias.com
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