Senador se opõe ao reajuste e pede transparência à Aneel.
Lucas Barreto critica aumento de 32% na tarifa de energia no Amapá e pede transparência à Aneel.
O aumento de 32% na tarifa de energia elétrica no Amapá gerou reações intensas, especialmente do senador Lucas Barreto (PSD-AP), que usou seu tempo no Plenário para expressar sua indignação com a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Barreto destacou que, embora tenha sido anunciado um momento de suspensão do reajuste, a Aneel não hesitou em avançar com o pedido da concessionária CEEE Equatorial, o que, segundo ele, representa uma pressão injusta sobre os consumidores do estado.
A posição do senador
Barreto enfatizou que a Aneel deve decidir entre priorizar o interesse social ou ceder a pressões que resultam em aumentos abusivos. “Parece que estão tentando transformar a energia elétrica em uma conta eterna: a empresa investe uma vez, lucra para sempre; e o povo paga para nunca parar de pagar. Isso não é regulação, é injustiça institucionalizada”, afirmou.
Além de criticar o aumento, o senador exigiu mais transparência nas informações relacionadas aos reajustes. Ele mencionou que já solicitou à Aneel uma abertura detalhada dos dados que justificam os aumentos, ressaltando a necessidade de clareza sobre como e onde os recursos estão sendo aplicados.
Reivindicação por transparência
Barreto trouxe à tona valores significativos apresentados pela concessionária, destacando que, no ano anterior, foram investidos R$ 500 milhões, enquanto neste ano está prevista uma cobrança adicional de R$ 250 milhões. Para ele, investir em serviços públicos não é um favor, mas uma obrigação. “O Amapá exige uma solução definitiva. Solicitei à Aneel total transparência na chamada caixa preta dos reajustes, para que fique claro onde estão os investimentos cobrados na conta de energia”, concluiu.
Conclusão
A crítica de Lucas Barreto reflete uma preocupação crescente entre os consumidores do Amapá, que já enfrentam desafios relacionados ao fornecimento de energia. O senador busca chamar a atenção não apenas para o impacto financeiro do aumento, mas também para a necessidade de uma gestão mais responsável e transparente da energia elétrica no estado.



