Entenda o tratamento para plagiocefalia e as reações nas redes sociais.
Os gêmeos Nico e Ash usam capacetes moldadores por 23 horas diárias para tratar plagiocefalia, gerando debates nas redes sociais.
Os gêmeos Nico e Ash, naturais de Utah, Estados Unidos, têm chamado a atenção nas redes sociais devido a um tratamento incomum. Eles utilizam capacetes moldadores por 23 horas diárias para corrigir uma condição chamada plagiocefalia, popularmente conhecida como síndrome da cabeça achatada. Essa situação ocorre em 1 a cada 8 bebês saudáveis e se caracteriza pelo achatamento do crânio, que pode levar a assimetrias faciais e deformidades. A mãe dos gêmeos, Madeline Lawrence, decidiu compartilhar a rotina de cuidados em sua conta no TikTok, onde rapidamente viralizou.
O que é plagiocefalia?
A plagiocefalia é uma condição que pode surgir em bebês devido à posição em que dormem, a falta de tempo em posição de bruços ou mesmo gestações múltiplas. Apesar de não afetar o desenvolvimento cerebral ou a inteligência, a deformidade pode causar preocupações estéticas e de autoestima no futuro. Madeline explicou que os capacetes, projetados através de impressão 3D, custaram cerca de US$ 700 cada, com parte dos custos cobertos pelo plano de saúde.
Críticas nas redes
Apesar da viralização positiva, Madeline recebeu uma série de críticas. Muitos usuários consideraram o uso de capacetes por 23 horas uma decisão exagerada e desnecessária. “Vinte e três horas é uma loucura!”, comentou um internauta. Contudo, a mãe reafirma a eficácia do tratamento e o vê como uma forma de cuidado para os filhos. Ela relatou que começou com uma hora de uso seguida de uma hora de descanso, permitindo que as crianças se acostumassem ao equipamento.
A escolha de Madeline
Mesmo enfrentando comentários negativos, Madeline se mantém confiante em sua decisão. Para ela, o tratamento é uma escolha de cuidado e prevenção para o futuro dos gêmeos, demonstrando que, apesar das críticas, a saúde e o bem-estar de Nico e Ash são a prioridade. O debate nas redes sociais também levanta questões sobre a aceitação e o entendimento das condições de saúde infantil, mostrando que, mesmo em tempos de informação instantânea, ainda há muito a aprender e discutir sobre o cuidado com as crianças.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Reprodução/TikTok
