Primeira-dama da França é alvo de ação judicial após declarações polêmicas.
Brigitte Macron enfrenta processo judicial por ofensas a feministas durante protesto no Teatro Folies Bergère.
Consequências da declaração polêmica
A primeira-dama da França, Brigitte Macron, se vê agora no centro de uma controvérsia que coloca em dúvida seu compromisso com a causa feminista. O processo judicial contra ela, movido por 343 mulheres de organizações de direitos humanos, resulta de suas declarações desrespeitosas dirigidas a manifestantes feministas. No dia 7 de dezembro de 2025, durante uma conversa no Teatro Folies Bergère, Brigitte foi flagrada chamando as feministas de ‘vadias estúpidas’, após um protesto que interrompeu a apresentação de um comediante acusado de abuso.
O contexto do protesto
O protesto que levou às declarações de Brigitte ocorreu devido a uma peça estrelada por Ary Abittan, que passou por um processo de acusação de estupro, encerrado em 2024 por falta de provas. As ativistas feministas, ao interromperem a apresentação, buscavam chamar a atenção para a cultura do silêncio em casos de violência contra a mulher. Brigitte, ao ouvir Abittan expressar seu medo do protesto, fez comentários que rapidamente se tornaram virais e geraram indignação.
A defesa da primeira-dama
Em uma entrevista, Brigitte Macron disse não estar ciente de que estava sendo filmada e alegou que suas palavras foram uma reação instintiva em um momento desajeitado. Contudo, ela deixou claro que não se arrepende do que disse, ressaltando sua individualidade além do cargo que ocupa. Essa declaração acirrou ainda mais os ânimos, com críticos apontando uma desconexão entre suas ações e sua imagem pública como defensora dos direitos das mulheres.
Repercussões e reações
A advogada Juliette Chapelle, que representa as mulheres que processaram Brigitte, enfatizou que a primeira-dama deve ser responsabilizada por suas palavras, considerando a importância de sua posição. Chapelle argumenta que há um abismo entre o que Brigitte professa em público e o que realmente pensa, chamando a atenção para a hipocrisia que pode existir em sua postura.
A situação continua a se desenvolver à medida que se aguarda o desfecho do processo e a reação do público, que divide opiniões sobre a atuação da primeira-dama em questões de gênero e direitos humanos.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Divulgação



