A joint venture busca impulsionar a produção de biometano em Paulínia.
Orizon Valorização de Resíduos firma contrato de financiamento de R$ 449,7 milhões com o BNDES.
A Orizon Valorização de Resíduos (ORVR3) acaba de firmar um contrato de financiamento no valor de R$ 449,7 milhões com o BNDES. Este montante será crucial para a implementação do projeto de produção de biometano no Ecoparque de Paulínia, em São Paulo. A assinatura do contrato ocorreu nesta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025.
Contexto da joint venture
A operação foi estabelecida através da Biometano Verde Paulínia, uma joint venture em que a Edge Comercialização detém 51% de participação e a Orizon, 49%. O financiamento será dividido em 80% provenientes do Fundo Clima e 20% da linha FINEM, com um prazo de 16 anos, programado para ser quitado até setembro de 2041.
Detalhes do financiamento
O primeiro desembolso, que ocorreu no dia 17 de dezembro, foi de R$ 242,5 milhões. Esse valor será utilizado para liquidar um empréstimo-ponte, vencendo no próximo dia 31 de dezembro. A Orizon destacou que a construção da unidade de produção de biometano está avançando conforme o cronograma e orçamento previstos.
Expansão da Orizon
Este financiamento surge em um momento de forte crescimento para a Orizon. Recentemente, a empresa anunciou a aquisição da Vital, o que a posicionará como a maior companhia do setor de resíduos no Brasil, aumentando sua capacidade de volume de 8,7 milhões para aproximadamente 14,2 milhões de toneladas. Com a fusão, a receita líquida anual do grupo deve superar os R$ 3 bilhões, com um Ebitda estimado próximo de R$ 1 bilhão e lucro anual superior a R$ 350 milhões.
Atualmente avaliada em R$ 6 bilhões, a Orizon reportou no terceiro trimestre de 2025 uma receita de R$ 281 milhões e um lucro líquido de R$ 27,3 milhões. Com a união das empresas, o valor de mercado do grupo pode alcançar os R$ 9 bilhões, solidificando ainda mais sua posição no setor de resíduos.
Fonte: www.moneytimes.com.br



