Galípolo comenta sobre taxa Selic e perspectivas de juros

m de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central

Presidente do Banco Central fala sobre a situação atual da economia

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, discutiu a taxa Selic e as políticas de juros em coletiva.

O cenário econômico brasileiro enfrenta desafios significativos, refletidos diretamente na taxa Selic, que atualmente se encontra em 15%. Em coletiva de imprensa realizada em 18 de dezembro de 2025, Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, abordou a situação atual e as perspectivas para os próximos meses, afirmando que não há “setas dadas nem portas fechadas” quando se trata de mudanças na política monetária.

Contexto da Selic e sua Importância na Economia

A taxa Selic é considerada o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação e, consequentemente, a saúde econômica do país. Quando os juros estão altos, o consumo e os investimentos tendem a diminuir, uma vez que o crédito se torna mais caro. Essa estratégia visa desacelerar a inflação, mas traz consigo o desafio de manter a atividade econômica aquecida. Galípolo reforçou que o Comitê de Política Monetária (Copom) analisa constantemente os dados mais recentes para decidir se a taxa deve ser mantida, elevada ou reduzida.

Decisões do Copom e Expectativas do Mercado

Na última reunião do Copom, realizada em 10 de dezembro, a decisão de manter a Selic em 15% foi unânime. O mercado, no entanto, está em busca de sinais sobre quando poderia ocorrer um ciclo de redução na taxa. Galípolo destacou que a inflação está abaixo do teto da meta estabelecida, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Apesar disso, as projeções atuais sugerem que a Selic pode permanecer elevada durante o governo Lula e a gestão de Galípolo.

Comunicação e Transparência

O presidente do BC enfatizou que a comunicação do Banco Central não vislumbra a intenção de antecipar decisões futuras. “Estamos avaliando todos os dados e não decidimos o que faremos nas próximas reuniões”, afirmou Galípolo. Essa abordagem visa evitar interpretações errôneas sobre as direções que a política monetária pode tomar. O mercado continua aguardando ansiosamente os próximos encontros do Copom, sendo a próxima reunião agendada para os dias 27 e 28 de janeiro de 2026.

Com um cenário econômico em constante evolução, os próximos passos do Banco Central serão cruciais para a estabilidade financeira e o controle da inflação no Brasil.

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