Aumenta a tensão entre EUA e Venezuela com novos bombardeios.
Cinco pessoas foram mortas em novos ataques a embarcações no Pacífico, elevando o número total de mortos na campanha militar dos EUA para 104 desde setembro.
Recentes ataques militares dos Estados Unidos no Pacífico geraram um aumento alarmante no número de vítimas, após a morte de cinco pessoas em embarcações, elevando o total para 104 desde setembro. A operação, coordenada pelo comando militar americano SOUTHCOM, foi realizada sob a diretriz do Secretário de Defesa, Pete Hegseth.
O impacto da presença militar dos EUA
A presença militar dos EUA na região está crescendo em resposta ao que Trump descreve como uma crise de tráfico de drogas oriundo da Venezuela. Desde o início da campanha, quase 30 embarcações foram destruídas, mas a falta de evidências concretas sobre a ligação dessas embarcações com o tráfico levanta questões sobre a legitimidade das ações. A resposta da comunidade internacional tem sido crítica, com muitos líderes da América Latina denunciando os ataques como “execuções extrajudiciais”.
Justificativas e reações
Trump defende as ações militares como essenciais para a segurança nacional, afirmando que a Venezuela, sob a liderança de Nicolás Maduro, atua como um importante centro de tráfico de drogas. No entanto, a escalada da tensão levou a uma mobilização militar significativa, com cerca de 15.000 soldados americanos envolvidos na operação, além de uma frota de 11 navios de guerra e caças F-35.
Busca por soluções pacíficas
Líderes como Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e Claudia Sheinbaum, presidente do México, oferecem mediadores para facilitar o diálogo entre os EUA e a Venezuela, enfatizando que a solução para o conflito deve ser pacífica e não militar. Lula expressou preocupação com as verdadeiras intenções por trás das ações dos EUA, questionando se a motivação é realmente o combate ao tráfico ou há outros interesses em jogo, como o controle dos recursos naturais da Venezuela.
O cenário atual destaca um possível embate geopolítico na região, onde a intervenção militar dos EUA pode não apenas intensificar o conflito, mas também gerar consequências imprevistas para a estabilidade da América Latina.
Fonte: www.aljazeera.com
Fonte: S OF THE DAY



