Resultados da pesquisa Genial/Quaest mostram a percepção do público.

Pesquisa revela que a maioria desaprova a indicação de Jorge Messias ao STF.

A desaprovação em relação à indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF) é significativa, com 45% dos entrevistados expressando sua insatisfação. A pesquisa realizada pela Genial/Quaest entre 11 e 14 de dezembro de 2025, envolvendo 2.004 pessoas, revela um cenário de divisão na opinião pública sobre essa escolha feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O cenário da desaprovação

O percentual de desaprovação é notável, especialmente quando comparado à indicação anterior do ministro Cristiano Zanin, que teve 60% de desaprovação em sua nomeação. Atualmente, 30% dos entrevistados aprovam a escolha de Messias, enquanto 25% não souberam ou preferiram não responder. Essa mudança no sentimento do público pode indicar um leve alívio para o governo, que enfrenta críticas constantes em relação às suas escolhas para o STF.

Mudanças na percepção sobre indicações presidenciais

A pesquisa também revelou que a percepção sobre o poder do presidente de indicar membros para o STF mudou ao longo do tempo. Em junho de 2023, 59% dos entrevistados eram contra essa autoridade, mas este índice diminuiu para 54% em dezembro de 2025. Por outro lado, o apoio a essa autoridade aumentou de 34% para 41%. Essa mudança pode refletir um cenário político em evolução, onde os cidadãos começam a aceitar mais as indicações do presidente.

Desconhecimento da indicação

Um dado interessante da pesquisa é que 65% dos entrevistados afirmaram não saber sobre a indicação de Messias por Lula. Isso pode indicar uma desconexão entre as ações do governo e a percepção pública, ou uma falta de informação sobre o tema, que é crucial para o entendimento da estrutura do poder judiciário no Brasil.

Conclusão

A desaprovação da indicação de Jorge Messias ao STF por Lula reflete um panorama complexo das opiniões públicas que, apesar de menos negativo do que outras indicações, ainda demonstra uma resistência significativa. A evolução na percepção sobre o poder de indicação do presidente e o alto índice de desconhecimento sobre a nomeação também são pontos a serem considerados nos próximos debates políticos.