Delegado preso por desvio na educação é flagrado com celular

Reprodução/Redes sociais

A situação alarmante de um delegado sob investigação por corrupção.

Delegado Dannilo Proto, preso por desvio de R$ 2,2 milhões da educação, foi encontrado com celular na cela, mantendo contatos externos.

O caso do delegado Dannilo Proto, que foi preso sob a suspeita de desviar aproximadamente R$ 2,2 milhões destinados à educação pública, tornou-se ainda mais alarmante após a descoberta de um celular em sua cela. A apreensão ocorreu durante uma operação do Ministério Público de Goiás (MPGO) na Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), em Goiânia, no dia 18 de novembro de 2025.

O contexto da prisão

As investigações em torno de Proto fazem parte da Operação Regra Três, iniciada em 21 de agosto de 2025, que visa desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes em recursos públicos. Proto é acusado não apenas de desvios financeiros, mas também de fraudes em contratações públicas relacionadas a escolas estaduais em Rio Verde, Goiás. Além dele, sua esposa e outras sete pessoas estão sendo investigadas.

Detalhes da investigação

Após a prisão, o MPGO recebeu indícios de que Proto estava utilizando um celular para manter contato com pessoas externas, o que é um grave desvio das normas de custódia. O telefone foi encontrado durante um cumprimento de mandado de busca, e as investigações revelaram que ele estava se comunicando com uma ex-aluna, utilizando um nome falso. Esse fato evidencia a complexidade e a ousadia do esquema de corrupção em que ele está envolvido.

Consequências e medidas adotadas

Como resultado da nova descoberta, Proto foi transferido para uma unidade prisional sob a supervisão da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP). O MPGO informou que, devido à gravidade dos crimes e ao número de pessoas envolvidas, duas denúncias distintas serão apresentadas contra Proto, que enfrenta uma série de acusações, incluindo organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por sua vez, declarou que não tinha conhecimento da presença do celular e que procedimentos internos estão sendo realizados para apurar as circunstâncias que permitiram que um custodiado tivesse acesso a um aparelho eletrônico. Uma nova correição foi realizada, mas não foram encontrados outros aparelhos.

A situação de Dannilo Proto levanta questões importantes sobre a segurança nas prisões e a efetividade das medidas adotadas para evitar que detentos continuem a operar fora dos muros da prisão. O caso continua em desenvolvimento, e a sociedade aguarda respostas sobre a integridade do sistema prisional e a luta contra a corrupção.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Reprodução/Redes sociais

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