A resposta de políticos de esquerda à investigação sobre desvio de recursos.
Governistas reagem à operação da PF que investiga deputados do PL por desvio de cotas parlamentares.
Consequências da operação da PF
A operação da Polícia Federal (PF) em 19 de dezembro de 2025, que mira os deputados federais Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy do PL, expôs uma série de reações entre os governistas, especialmente de políticos de esquerda. A investigação se concentra em supostos desvios de recursos oriundos de cotas parlamentares, o que gerou um clima de tensão no cenário político.
O impacto da operação
O vice-líder do governo, Rogério Correia (PT-MG), foi um dos primeiros a se manifestar sobre a operação, utilizando as redes sociais para destacar a gravidade das acusações. Ele afirmou que a PF apreendeu mais de R$ 400 mil em dinheiro vivo, referindo-se diretamente a Sóstenes Cavalcante, o que trouxe à tona questões sobre a ética e a transparência na utilização de recursos públicos. A declaração de Correia, que incluiu a frase “TOC TOC TOC”, enfatiza o tom crítico em relação aos deputados investigados.
A deputada Duda Salabert (PSol-MG) também se pronunciou, fazendo alusão à operação de forma irônica e associando-a ao Natal, ao dizer que o líder da bancada da Bíblia acordou com a PF em sua porta. Essa abordagem, que mistura humor e crítica, reflete a forma como alguns políticos estão lidando com a situação, buscando desviar a atenção para o comportamento da oposição enquanto destacam a ação da PF.
Detalhes da investigação
Durante a operação, a PF não só apreendeu dinheiro, mas também os celulares dos parlamentares, aumentando a seriedade da investigação. O relatório da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que os deputados podem ter desviado recursos por meio de assessores e empresas de fachada. A implicação de figuras como Adailton Oliveira dos Santos e Itamar de Souza Santana, que supostamente ajudaram a facilitar esses desvios, adiciona uma camada de complexidade ao caso.
Carlos Jordy, um dos alvos da operação, defendeu sua posição, afirmando que a responsabilidade pela fiscalização dos serviços contratados não recai sobre os parlamentares, mas sim sobre a eficiência e custo das contratações. Essa defesa, no entanto, não apaga a preocupação crescente sobre como os recursos públicos estão sendo administrados.
Expectativas e próximos passos
A repercussão da operação da PF pode ter um impacto significativo nas próximas eleições e na imagem dos partidos envolvidos. Enquanto a investigação avança, a sociedade civil e a mídia continuarão a observar de perto os desdobramentos, especialmente a resposta das autoridades e a posição dos partidos políticos frente a essas acusações graves. O caso não só destaca problemas de corrupção, mas também levanta questões sobre a necessidade de maior transparência e responsabilidade dentro do sistema político brasileiro.



