Venda ilegal de vagas para emissão de RG é investigada pela polícia.
Investigação revela que servidores estão vendendo agendamentos de RG por até R$ 100 na Bahia.
Uma investigação da Polícia Civil da Bahia trouxe à tona um esquema de venda ilegal de agendamentos para a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), que substitui o antigo RG. Servidores e intermediários estariam cobrando entre R$ 10 e R$ 100 para “furar fila” e garantir um atendimento mais rápido aos cidadãos que buscam esse serviço essencial.
O contexto da emissão de identidades
A Carteira de Identidade Nacional foi introduzida para modernizar e unificar a identificação dos cidadãos brasileiros. No entanto, o sistema de agendamento, que deveria ser gratuito e acessível a todos, está sendo explorado por alguns servidores que aproveitam da demanda para lucrar com a venda de vagas. O esquema consiste na captura de vagas que deveriam ser disponibilizadas ao público, facilitando o atendimento a quem paga pela prioridade.
Investigação e práticas ilegais
As apurações indicam que alguns atendimentos estão sendo feitos fora da ordem regular. Há relatos de que servidores estariam manipulando o sistema eletrônico de agendamentos para revender essas vagas. Este tipo de prática prejudica aqueles que não têm condições de pagar os valores cobrados, criando uma desigualdade no acesso ao serviço público.
Consequências esperadas
Diante dessa situação, a Polícia Civil está intensificando a investigação para identificar todos os envolvidos nesse esquema. Espera-se que medidas rigorosas sejam tomadas para coibir essa prática, assegurando que todos os cidadãos tenham o direito de acesso igualitário aos serviços públicos sem a necessidade de pagar por prioridades. A população está sendo incentivada a denunciar casos semelhantes, contribuindo assim para a transparência e justiça nos atendimentos públicos.



