Investigação avança com novos elementos na morte do menino.
A polícia detalha apreensões na casa da médica Juliana Brasil, relacionada ao caso da morte do menino Benício.
A tragédia envolvendo o caso Benício, um menino de apenas 6 anos que faleceu após receber doses de adrenalina durante um atendimento médico, levanta questões sobre a responsabilidade e os procedimentos adotados em situações críticas. A polícia de Manaus, sob a liderança do delegado Marcelo Martins, está investigando a situação com rigor, e recentemente realizou uma operação de busca e apreensão na casa da médica Juliana Brasil, envolvida diretamente no atendimento do garoto.
Contexto do Caso Benício
A criança deu entrada no Hospital Santa Júlia no dia 22 de novembro, apresentando sintomas de tosse seca e suspeita de laringite. Durante o atendimento, foi prescrita uma série de medicamentos, incluindo três doses de adrenalina, que foram administradas pela técnica de enfermagem Raiza Bentes. O que deveria ser um procedimento de rotina acabou se transformando em uma emergência médica, com a criança apresentando reações adversas graves, como palidez extrema e arroxeamento dos membros. Após sofrer paradas cardíacas e ser encaminhado para a UTI, Benício não resistiu.
Detalhes da Apreensão
Na operação realizada na residência da médica Juliana Brasil, a polícia apreendeu não apenas o celular da profissional, mas também um carimbo e uma variedade de documentos que podem ser cruciais para as investigações. O delegado Martins enfatizou a importância dessas evidências, que podem esclarecer os eventos que levaram à morte do menino. Até o momento, tanto a médica quanto a técnica de enfermagem permanecem em liberdade, mas as investigações continuam a todo vapor.
Erro Médico Admitido
Um ponto crucial na investigação é a confissão da médica Juliana Brasil, que admitiu um erro em um documento enviado à polícia, além de ter enviado mensagens pedindo ajuda ao colega Enryko Queiroz. A defesa da médica argumenta que essa confissão foi feita sob pressão e no “calor do momento”, sugerindo que falhas no sistema hospitalar podem ter contribuído para a tragédia. Essa alegação abre um leque de discussões sobre a responsabilidade individual versus falhas sistêmicas em instituições de saúde.
A situação é complexa e continua a se desenvolver, com a polícia buscando esclarecer todos os detalhes que cercam a morte de Benício. O caso levanta questões sobre a ética médica, a formação dos profissionais de saúde e a urgência em implementar protocolos rigorosos em situações de emergência.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Redes Sociais



