A nova obra se torna cartão-postal e divide opiniões entre moradores.
A estátua do apóstolo São Pedro em São Pedro do Sul gera polêmica e divide opiniões entre os moradores.
A instalação da estátua do apóstolo São Pedro em São Pedro do Sul, no Rio Grande do Sul, trouxe à tona um debate sobre simbolismo religioso e espaço público. A escultura, que representa o padroeiro dos pescadores e é reconhecido como o “Santo da Chuva” na tradição católica, marcou a paisagem local e se tornou um novo cartão-postal da cidade.
Criada em 2022 pelos artistas Rossini Rodrigues e Mauro Arami Flores Favero, a obra foi projetada para se integrar a um barco que já estava na região há mais de 30 anos. Isso não apenas reforçou a conexão da escultura com a identidade local, mas também simboliza a fé popular que associa São Pedro à proteção dos trabalhadores da pesca e da agricultura. Para muitos moradores, a estátua é um símbolo de acolhimento, religiosidade e pertencimento.
Entretanto, a instalação também gerou controvérsias, especialmente nas redes sociais, onde algumas pessoas criticaram o tamanho da obra e levantaram questões sobre a presença de símbolos religiosos em espaços públicos. Apesar das críticas, a escultura continua atraindo visitantes e se consolidando como um marco visual significativo na cidade, gerando um mix de emoções e opiniões entre os moradores e visitantes.
A dualidade de reações à estátua reflete um fenômeno comum em muitas comunidades, onde a arte pública pode ser vista como um elemento de identidade cultural, mas também como um ponto de discórdia. Enquanto alguns celebram a nova adição ao cenário urbano, outros questionam o papel da religiosidade em locais que deveriam ser neutros.
Com o passar do tempo, a expectativa é que a estátua se torne um espaço de diálogo e reflexão sobre a convivência entre a fé e a diversidade de opiniões em uma sociedade em constante mudança.
Fonte: baccinoticias.com.br



