A história do Kennedy Center: Três presidentes e suas visões

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Entenda como Kennedy, Eisenhower e Johnson moldaram o centro cultural.

O Kennedy Center, agora renomeado, reflete as visões de três presidentes americanos na promoção da cultura.

A evolução do Kennedy Center

O Kennedy Center, agora intitulado The Donald J. Trump and John F. Kennedy Memorial Center for the Performing Arts, reflete não apenas um espaço dedicado à cultura, mas também a interseções de política e arte. A recente mudança de nome reabriu o debate sobre como os legados presidenciais moldam instituições culturais.

O início da visão cultural

A ideia de um centro cultural nacional começou em 1955, quando o presidente Dwight D. Eisenhower buscou criar o que chamou de “meca artística” em Washington, D.C. Seu objetivo era estabelecer um espaço que promovesse a arte em suas diversas formas, incluindo música, dança e drama. Em 1958, o Congresso aprovou a construção do que seria conhecido como o National Cultural Center, visando apresentar a rica diversidade artística dos EUA e do mundo.

O papel de Kennedy nas artes

Durante a administração de John F. Kennedy, o centro começou a ganhar vida e notoriedade. Ele via as artes como uma expressão vital da liberdade e um componente essencial da sociedade democrática. Em um evento de arrecadação de fundos em 1962, Kennedy enfatizou a importância da arte, afirmando que ela é o “grande democratizador” que extrai criatividade de todos os setores da sociedade. Esse evento contou com a participação de renomados artistas, incluindo Leonard Bernstein e Yo-Yo Ma, destacando o papel imigrante na cultura americana.

A expansão sob Johnson

Após o assassinato de Kennedy, Lyndon B. Johnson assumiu a presidência e ampliou a visão do centro, promovendo o acesso às artes como um direito fundamental. Ele comparou as necessidades culturais às necessidades de saúde, defendendo que todos os americanos deveriam ter acesso à arte, assim como têm acesso a cuidados médicos. Essa abordagem popularizou o Kennedy Center, transformando-o em um espaço tanto de prestígio quanto acessível ao público.

Controvérsias e legados

A recente alteração no nome do Kennedy Center para incluir Donald Trump gerou controvérsias sobre o legado e a memória cultural. Críticos e defensores debatem a legitimidade dessa mudança, lembrando que o local sempre foi um espaço de tensão entre a alta cultura e o acesso popular. Historicamente, mudanças de nome em locais públicos, como o caso do Washington National Airport, mostram que a memória coletiva tende a se adaptar ao longo do tempo.

Conclusão

A história do Kennedy Center é um testemunho da intersecção entre a arte e a política nos Estados Unidos. Enquanto o novo nome pode ser controverso, a relevância cultural do centro permanece inegável, refletindo as visões de líderes que reconheceram a importância das artes como um pilar da democracia e da sociedade civil. À medida que as gerações mudam, é provável que a percepção do Kennedy Center também evolua, assim como sua história.

Fonte: www.npr.org

Fonte: s hide caption toggle caption National Archives/Getty Images

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