Caso chocante ressalta a urgência da proteção às mulheres.
Simon Danilo foi preso após confessar ter matado a ex-companheira, que já tinha medida protetiva contra ele.
Feminicídio em Manaus: um crime que não pode ser ignorado
O feminicídio de Marcelly Freitas, de 28 anos, revela a trágica realidade de muitas mulheres no Brasil. Simon Danilo, de 36 anos, foi preso pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) após confessar ter matado a ex-companheira em sua residência, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Este caso não apenas destaca a brutalidade da violência de gênero, mas também lança luz sobre a necessidade urgente de proteção para as mulheres que se encontram em situações semelhantes.
Contexto do crime e antecedentes de violência
Marcelly havia solicitado uma medida protetiva contra Simon, que a perseguia e agredia repetidamente. O crime ocorreu no dia 12 de dezembro de 2025, em sua casa, onde a jovem foi asfixiada. A tragédia começou a ser desvendada quando a polícia recebeu um alerta de um hospital, onde Marcelly foi deixada sem vida por um homem que não se identificou. Três dias após a ocorrência, a família registrou o desaparecimento da jovem, sem saber que ela já estava morta.
Simon, ao ser interrogado, confessou o crime, alegando que agiu em legítima defesa. No entanto, sua versão contrasta com os relatos anteriores de Marcelly sobre a violência que sofria. Segundo a delegada Marília Campello, o crime foi premeditado, e a tentativa de ocultar a verdade ao chamar um carro de aplicativo para levar o corpo demonstra a frieza do acusado.
A resposta da justiça e a realidade do feminicídio
A DEHS informou que, em 2025, Manaus registrou um total de oito feminicídios, um número que, embora menor do que o do ano anterior, ainda revela a persistência da violência de gênero. O caso de Marcelly é emblemático, pois ilustra os desafios enfrentados por mulheres que buscam proteção. Enquanto Simon foi preso e aguarda julgamento, a sociedade deve refletir sobre as medidas necessárias para prevenir tais tragédias.
Como sociedade, é fundamental garantir que as vítimas tenham acesso a proteção real e efetiva. O sistema de justiça precisa ser mais ágil e sensível às necessidades das mulheres que denunciam seus agressores. A conscientização e a educação sobre violência de gênero são passos essenciais para impedir que casos como o de Marcelly se repitam.
Neste contexto, a morte de Marcelly Freitas deve servir como um alerta sobre a necessidade urgente de um compromisso coletivo para combater a violência contra as mulheres e garantir que suas vidas sejam respeitadas e protegidas.
Fonte: baccinoticias.com.br



