A resposta dos EUA após a morte de soldados em Palmyra.
EUA iniciam operações de retaliação contra ISIL na Síria após mortes.
Os Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, iniciaram uma série de ataques em larga escala contra as forças do ISIL na Síria, em resposta ao recente assassinato de três cidadãos americanos em uma emboscada em Palmyra. A operação, denominada Operação Hawkeye Strike, foi anunciada por Trump em sua plataforma Truth Social, destacando a necessidade de retaliação contra os “terroristas assassinos” responsáveis pela morte dos soldados e de um intérprete.
Contexto da Operação
O ataque ocorre uma semana após a morte dos três americanos, que incluíam dois membros da Guarda Nacional dos EUA e um intérprete civil. Os ataques visam não apenas eliminar as forças do ISIL, mas também atingir sua infraestrutura e depósitos de armas. O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a operação não é o início de uma nova guerra, mas sim uma “declaração de vingança”. Hegseth enfatizou que o objetivo é caçar e eliminar os inimigos dos EUA na região.
Apoio do Governo Sírio
Curiosamente, o governo sírio, agora sob uma nova administração após a queda do regime de Bashar al-Assad, manifestou apoio à operação militar dos EUA. Em declarações oficiais, a Síria reafirmou seu compromisso em combater o ISIL, indicando um possível alinhamento estratégico que pode mudar a dinâmica da luta contra o terrorismo na região. Informações indicam que o governo sírio deu seu consentimento para as operações, embora não esteja claro se suas forças armadas estão diretamente envolvidas nos ataques.
Consequências e Implicações
A operação representa não apenas uma resposta a um ataque específico, mas também um passo significativo na política externa dos EUA em relação à Síria. Com aproximadamente 1.000 tropas americanas já posicionadas no país, a estratégia dos EUA parece estar se movendo em direção a uma cooperação mais estreita com o novo governo sírio, focando na erradicação do ISIL como um passo crucial para estabilizar a nação. A administração Trump busca, assim, não apenas retaliar, mas também contribuir para a reconstrução de uma Síria livre do extremismo, o que implica desafios complexos em termos de segurança e diplomacia.
Com o CENTCOM (Comando Central dos EUA) prometendo mais informações sobre os resultados dos ataques, o mundo observa atentamente como essa nova fase de operações militares pode impactar a segurança regional e as relações internacionais. A resposta dos aliados e o desdobramento das ações dos EUA na Síria continuarão a ser um tema central na política global.
Fonte: www.aljazeera.com
Fonte: by ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP



