Entenda o contexto e os próximos passos após autorização judicial.
A cirurgia eletiva de Jair Bolsonaro foi autorizada pelo STF após laudo médico. Entenda os próximos passos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro deve passar por uma cirurgia eletiva, após autorização do ministro Alexandre de Moraes. Essa autorização foi concedida em resposta a um laudo médico que indica a necessidade de intervenção devido a uma hérnia inguinal bilateral.
O contexto da autorização
Na última sexta-feira, 19 de novembro, Moraes permitiu que a cirurgia fosse agendada, destacando que a defesa de Bolsonaro deve comunicar ao STF o dia e o local do procedimento. A expectativa é que isso ocorra entre os dias 21 e 22 de novembro, caso os trâmites burocráticos sejam concluídos a tempo. A Procuradoria-Geral da República também será ouvida antes da definição final.
Detalhes do laudo médico
O laudo médico oficial confirma que Bolsonaro apresenta hérnia inguinal bilateral, que requer cirurgia, mas sem risco imediato. Essa condição foi classificada como eletiva, permitindo que a operação seja agendada conforme a conveniência da defesa. Além disso, a avaliação médica revelou que o ex-presidente sofre de soluços persistentes, resultado de um bloqueio no nervo frênico, o que pode afetar seu sono e alimentação.
Próximos passos e logística
Após a defesa informar a data e o local da cirurgia, a PGR terá um prazo de 24 horas para se manifestar. Em seguida, Moraes irá definir a logística do procedimento, incluindo a transferência de Bolsonaro da Superintendência da Polícia Federal para o hospital, além de estabelecer regras de segurança e custódia durante a operação.
Essa situação reflete os desafios enfrentados pelo ex-presidente, que ainda lida com as consequências do atentado a faca sofrido em 2018, o que, segundo a defesa, contribui para os problemas de saúde atuais. A cirurgia, portanto, é uma etapa importante no tratamento da saúde de Bolsonaro e poderá impactar sua agenda política futura.
Fonte: baccinoticias.com.br
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