Falta de estrutura no IML gera situação chocante e investigações.
Um corpo foi deixado no gramado do cemitério de Tocantinópolis devido à falta de estrutura no IML.
Um choque em Tocantinópolis
A cidade de Tocantinópolis, no Tocantins, se deparou com uma situação alarmante que expõe a fragilidade da infraestrutura de saúde pública. Um cadáver foi abandonado no gramado do Cemitério da cidade, gerando indignação e preocupações sobre a dignidade humana e a capacidade das autoridades em lidar com a morte. O corpo de Fernando Costa Roxo, de apenas 20 anos, foi deixado no local na última sexta-feira (19) devido à falta de um necrotério adequado no Instituto Médico Legal (IML).
A realidade do IML em Tocantinópolis
O Instituto Médico Legal local enfrenta sérias limitações, incluindo a inadequação de espaço e equipamentos para armazenar corpos em estado de decomposição. Isso se tornou um problema crônico, e a situação de Fernando é um exemplo extremo das consequências dessa falta de infraestrutura. A decomposição avançada do corpo impediu que ele fosse mantido nas dependências do IML, levando a uma solução macabra e inaceitável: o abandono em um cemitério.
Resposta das autoridades
Após o incidente, a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins se manifestou, informando que abrirá uma investigação para apurar as circunstâncias que levaram a essa situação constrangedora. Além disso, a SSP realizará uma análise técnica para identificar quais investimentos são necessários para evitar que episódios semelhantes se repitam no futuro. A indignação da população é palpável, e muitos clamam por mudanças urgentes na gestão do IML e na forma como a cidade lida com os falecidos.
O impacto social e psicológico
Esse episódio não apenas reflete a falta de infraestrutura, mas também levanta questões sobre o impacto psicológico na comunidade. Como uma cidade pode lidar adequadamente com a morte quando suas instituições não conseguem oferecer o devido respeito aos corpos? As famílias de falecidos e a comunidade em geral merecem um tratamento digno e humano, principalmente em momentos de luto.
O corpo de Fernando foi enterrado na manhã do dia 20, mas o evento trágico deixou marcas profundas e um apelo por mudanças estruturais e melhores condições no atendimento dos falecidos. A sociedade espera uma resposta não apenas à dor da perda, mas também à necessidade urgente de um sistema de saúde pública que respeite a dignidade humana.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Rede Bico TV/Reprodução TV Anhanguera



