A crescente indignação sobre a liberação de arquivos de Epstein e a situação econômica dos EUA.

A administração Trump enfrenta críticas sobre a liberação de arquivos de Epstein e o estado da economia dos EUA.

Em dezembro de 2025, a administração Trump se encontra em meio a uma onda de críticas e controvérsias. O foco principal é a liberação de arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, que provocou uma indignação generalizada entre legisladores e o público. A libertação de documentos, considerada incompleta e excessivamente editada, foi vista como uma violação da Epstein Transparency Act, que exige divulgação total dos arquivos até o dia 19 de dezembro. O congressista Ro Khanna, coautor da lei, expressou sua frustração, afirmando que a liberação não só falhou em cumprir a letra da lei, mas também em respeitar seu espírito, o que poderia resultar em ações legais contra os responsáveis.

A indignação sobre os documentos de Epstein

O Departamento de Justiça dos EUA foi criticado por lançar apenas uma fração dos arquivos obrigatórios, levando a apelos por possíveis medidas de impeachment contra os oficiais que não cumpriram a lei. A situação se agravou ainda mais quando novos documentos foram divulgados, mas outros, incluindo imagens comprometedoras, foram removidos sem explicação. Entre as imagens estava uma foto de Donald Trump ao lado de Epstein e Ghislaine Maxwell, o que alimentou ainda mais a controvérsia. O congressista Thomas Massie também se manifestou, citando que a atual administração poderia enfrentar consequências legais por não seguir as diretrizes estabelecidas pela lei.

Desafios econômicos para a administração

Além das controvérsias legais, a administração Trump também está lidando com uma situação econômica deteriorada. Apesar das promessas de um novo crescimento econômico, os dados de emprego mostram que a criação de novas vagas caiu drasticamente em relação ao ano anterior, com uma média de apenas 55 mil empregos adicionados mensalmente. A taxa de desemprego, que havia flutuado entre 3,9% e 4,2% durante o último ano da administração Biden, subiu para 4,6%, o nível mais alto em mais de quatro anos.

O impacto da política anti-DEI e a reação do público

A resposta do público às políticas da administração também tem sido notável. Grupos de consumidores começaram a boicotar empresas que se alinham às políticas anti-diversidade e anti-imigração promovidas por Trump. Uma campanha chamada “We Ain’t Buying It” já conta com mais de 220 organizações aderentes, que incentivam os consumidores a evitar certos grandes varejistas. Essa pressão do público reflete um crescente descontentamento com as diretrizes da administração.

Conclusão

Assim, dezembro de 2025 se apresenta como um mês de grandes desafios para a administração Trump, marcada pela controvérsia sobre a liberação de arquivos de Epstein e por um cenário econômico desfavorável. As ações e respostas do governo nos próximos meses serão cruciais para determinar o futuro político e econômico do país.

Fonte: www.theguardian.com

Fonte: Heather Diehl/Getty Images