A ausência do nome do presidente gera questionamentos.
Documentos sobre Epstein trazem nomes conhecidos, mas omitem Trump.
Os arquivos de Epstein, que foram recentemente divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, revelam uma gama de nomes famosos, mas não incluem o do presidente Donald Trump. A divulgação gerou reações variadas, sobretudo pelo fato de que o nome de Trump foi associado a Epstein em diversas ocasiões, mas não aparece nesta nova leva de documentos.
A divulgação e os seus impactos
O material liberado na sexta-feira (19) foi apenas uma fração do que está disponível, e a maior parte dos documentos foi censurada. O governo Trump, que já tentara barrar a divulgação, acabou forçado pela legislação que exige transparência em torno do caso Epstein. Contudo, a ausência do nome de Trump, que havia sido listado em manifestos de voo de Epstein anteriormente, levanta dúvidas e especulações.
As críticas da oposição se intensificaram, especialmente entre os republicanos, que estavam preocupados com a possibilidade de que a falta de informações relacionadas a Trump pudesse impactar negativamente o partido nas eleições de meio de mandato de 2026. A divulgação também incluiu nomes de outras celebridades, como Mick Jagger e Diana Ross, mas, de modo notável, não trouxe evidências ou declarações que pudessem comprometer Trump.
Reações e a busca por respostas
A ausência do nome do presidente fez com que muitos questionassem a integridade da divulgação. Segundo Marina Lacerda, uma das vítimas de Epstein, a censura aplicada aos documentos é um novo golpe para aqueles que buscam justiça. “Todos nós estamos furiosos com isso. Esperávamos muito mais”, afirmou em uma entrevista.
Enquanto a Casa Branca tenta se distanciar do caso, a divulgação de fotos de Bill Clinton foi usada como estratégia para desviar a atenção. O vice-chefe de gabinete de Clinton comentou sobre a situação, afirmando que o foco no ex-presidente é uma tentativa de proteger Trump.
A situação atual e o futuro da investigação
A situação em torno dos arquivos de Epstein continua em evolução, com o Departamento de Justiça ainda analisando centenas de milhares de páginas adicionais para possível liberação. A lei que exige a divulgação permite a retenção de informações pessoais das vítimas, mas muitos se perguntam se essa ação realmente atende ao propósito da transparência.
Enquanto isso, as investigações sobre Epstein e suas conexões continuam a suscitar debates acalorados sobre a ética e a responsabilidade das autoridades. Com a pressão crescente por mais informações, o futuro da divulgação e o impacto político sobre Trump e outros envolvidos permanecem incertos.
Fonte: www.moneytimes.com.br
