Trump e seu monumento: a ambição por reconhecimento pessoal

21/12/2025
20:40

Reflexões sobre a construção do salão na Casa Branca

Donald Trump revelou sua intenção de construir um salão monumental na Casa Branca, refletindo sua busca por reconhecimento pessoal.

Donald Trump, em uma revelação surpreendente, admitiu que está construindo um salão na Casa Branca como um “monumento” a si mesmo, já que acredita que ninguém mais se dispôs a fazê-lo. A declaração foi feita durante uma conversa com o apresentador Jesse Watters, que compartilhou a anedota em um evento do Turning Point USA.

A ambição de um monumento pessoal

A ideia de Trump de criar um salão colossal, quatro vezes maior que a residência oficial, reflete não apenas seu ego, mas também sua visão de legado. Este projeto, que inicialmente custaria $200 milhões, agora apresenta um orçamento de $400 milhões, financiado por uma lista de doadores corporativos significativos, como Microsoft e Amazon. Essa relação entre o financiamento privado e as obrigações públicas lança uma sombra sobre a transparência do processo.

Polêmica e desafios legais

Enquanto Trump avança em sua ambição, o Comitê Nacional de Preservação Histórico expressou preocupações sobre a legalidade do projeto, questionando sua execução sem avaliações independentes. A situação se complica ainda mais pela demolição do Lado Leste da Casa Branca, realizada para dar espaço ao salão. As questões legais e a falta de clareza sobre a destinação dos fundos levantam um debate sobre a ética e a responsabilidade na política contemporânea.

Um futuro monumento

Trump espera concluir a construção do salão até 2029, alinhando-se com o final de seu segundo mandato. A proposta inclui não apenas um salão de festas de 90.000 pés quadrados, mas também uma colunata multi-nível, um acesso para visitantes e até escadas monumentais, todas projetadas para reforçar sua imagem pessoal. Essa ambição, no entanto, está longe de ser aceita unanimemente, e o debate sobre a adequação deste projeto continua a polarizar a opinião pública.

Fonte: www.thedailybeast.com