Fenômeno natural gera especulações nas redes sociais
Exploradores do Google Earth registram fenômeno que gera teorias sobre pragas bíblicas.
Um fenômeno natural, registrado por exploradores do Google Earth, ganhou notoriedade nas redes sociais, levando internautas a especular sobre a possibilidade de um “lago de sangue” no deserto do Novo México. A imagem, que exibe uma coloração avermelhada, rapidamente se tornou viral, alimentando teorias que fazem alusão a pragas bíblicas, especialmente a passagem do Livro do Êxodo, que descreve as águas do rio Nilo sendo transformadas em sangue.
O fenômeno e suas interpretações
A área em questão está localizada no norte do Novo México, noroeste da cidade de Santa Fé. Após a divulgação da imagem, muitos usuários começaram a associar a coloração do solo a eventos apocalípticos, comentando sobre o que seria um sinal de julgamento divino. Um dos comentários mais populares na rede social X, que ultrapassou 2 milhões de visualizações, expressou preocupação com a “enorme poça de sangue no deserto”.
Entretanto, apesar do alvoroço nas redes sociais, especialistas explicam que a coloração vermelha não tem relação com nenhum fenômeno sobrenatural. Na verdade, a mudança na coloração se deve à oxidação de escória vermelha, um material vulcânico presente na região. Esta escória é frequentemente utilizada em obras de infraestrutura, como construções de estradas e paisagismo, o que pode acentuar a intensidade da cor observada.
Uma ilusão visual
Além disso, a ocorrência de escoamentos naturais na área não representa qualquer risco ambiental ou à saúde pública. Portanto, a imagem que causou tanta agitação e especulação é, na verdade, uma ilusão visual, que ganhou força através da disseminação nas redes sociais.
Assim, embora o impacto visual seja significativo e as interpretações simbólicas tenham ganhado espaço entre os internautas, não há evidências que suportem a ideia de um “lago de sangue” literal no deserto do Novo México. O fenômeno é uma manifestação natural que, infelizmente, foi mal interpretada e utilizada como base para teorias alarmistas.
Conclusão
Neste cenário, é fundamental que a população busque informações precisas e científicas antes de se deixar levar por interpretações apocalípticas. A combinação de um fenômeno natural com a vastidão das redes sociais pode gerar desinformação, mas também nos lembra da importância de um olhar crítico sobre o que se vê online. O episódio é um exemplo claro de como a realidade pode ser distorcida quando o conhecimento científico não é consultado.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Google Earth



