Visão otimista reflete na expectativa de valorização do real.
Estudo do Banco Central mostra que empresários estão mais otimistas sobre a inflação e o crescimento do PIB.
Cenário otimista para a inflação em 2025 e 2026
As expectativas dos empresários sobre a inflação para os próximos anos estão mais otimistas, segundo a pesquisa Firmus divulgada pelo Banco Central. A mediana das projeções para 2025 caiu de 5% para 4,5%, enquanto para 2026 a expectativa é de 4,2%, uma diminuição em relação à projeção anterior de 4,5%. Essa mudança reflete uma confiança crescente na estabilidade econômica.
Expectativas sobre o real e o PIB
Além da inflação, a pesquisa também aponta uma expectativa de valorização do real frente ao dólar, com a taxa de câmbio prevista em R$ 5,50, abaixo da previsão anterior de R$ 5,60. Quanto ao PIB, as empresas consultadas projetam um crescimento de 2,10% para este ano, ligeiramente acima da expectativa anterior de 2,05%. Para 2026, a previsão é de um crescimento de 1,80%, um pouco abaixo da estimativa anterior de 1,90%.
Melhora na percepção econômica
A pesquisa revelou um aumento na percepção sobre a situação econômica atual, que melhorou em relação às três rodadas anteriores, embora ainda permaneça em um patamar negativo. O otimismo em relação ao desempenho do setor de atuação das empresas se manteve praticamente estável, o que indica uma confiança cautelosa entre os empresários.
Ajustes de preços e inflação
Outro dado relevante é o aumento no número de empresas que planejam ajustar seus preços acima da inflação, após três trimestres de queda nesse indicador. Isso sugere que, mesmo com a expectativa de inflação em queda, as empresas estão se preparando para manter suas margens de lucro em um ambiente econômico desafiador.
A pesquisa Firmus, que coleta dados trimestrais, é uma importante ferramenta para entender a visão do empresariado sobre o futuro econômico do Brasil. O levantamento atual foi realizado entre 10 e 28 de novembro com 240 empresas, refletindo uma visão agregada que pode influenciar decisões de política monetária e fiscal no país.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Banco Central, Focus, Diogo Guillen



