A deputada ironiza campanha de boicote à marca em meio a polêmica.
Erika Hilton ironiza tornozeleira de Bolsonaro em resposta ao boicote a Havaianas após polêmica com comercial.
A recente campanha de boicote às Havaianas, impulsionada por figuras de direita após a veiculação de um comercial da marca, trouxe à tona uma série de reações nas redes sociais. No centro da polêmica, a deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) fez uma ironia direta sobre a tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi utilizada durante seu período em prisão domiciliar.
A provocação de Erika Hilton
Erika Hilton, ao comentar o boicote, destacou em suas redes sociais que as pessoas preferem usar Havaianas “sem nada preso ou apitando no tornozelo”. Essa declaração não apenas criticou a situação de Bolsonaro, mas também buscou reafirmar a ideia de liberdade associada ao uso do calçado, em contraste com a imposição da tornozeleira que simboliza restrições legais.
O comercial polêmico da Havaianas
A polêmica teve início com um comercial estrelado pela atriz Fernanda Torres, que se tornou um assunto de debate acalorado. No vídeo, Fernanda sugere não começar o novo ano com o “pé direito”, o que foi interpretado por muitos como uma provocação ao conservadorismo. A insatisfação gerada levou a um movimento de boicote organizado por apoiadores de Bolsonaro, que incentivam a população a descartar suas Havaianas, como forma de protesto.
Reações nas redes sociais
As redes sociais foram inundadas por reações de várias figuras políticas da direita, como Eduardo Bolsonaro e Nikolas Ferreira, que se manifestaram contra a marca, incitando seus seguidores a se desfazerem de produtos da Havaianas. Essa polarização revela não apenas um conflito entre marcas e ideologias, mas também o poder das redes sociais em mobilizar ações coletivas, mesmo que simbólicas.
O impacto do boicote
O boicote às Havaianas não é apenas uma questão de consumo, mas uma reflexão sobre como marcas se posicionam em cenários políticos e sociais. O episódio demonstra como a moda pode ser um campo de batalha ideológico, onde a escolha de um produto pode se tornar um ato de resistência ou uma declaração política. As consequências desse boicote ainda estão por vir, mas o evento já deixou claro que a polarização no Brasil pode afetar até mesmo o cotidiano e as preferências de consumo da população.



