Essencial para a sobrevivência, o cortisol pode se tornar um fator de risco quando permanece elevado por longos períodos, impactando a saúde mental, imunológica e metabólica
O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais, localizadas acima dos rins, e desempenha funções fundamentais na regulação do metabolismo, no funcionamento do sistema imunológico e na resposta do organismo ao estresse. Apesar de ser indispensável para a sobrevivência, quando seus níveis permanecem elevados ou desregulados por longos períodos, esse hormônio pode deixar de atuar como um aliado e se transformar em um fator de risco para a saúde física e emocional.
“O cortisol é essencial para a vida, mas precisa estar em equilíbrio. Quando o estresse se torna crônico, o organismo passa a funcionar em estado de alerta constante, o que favorece o desenvolvimento de diversas doenças”, explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli.
O excesso de cortisol está diretamente associado a alterações na saúde mental, como ansiedade, depressão e maior vulnerabilidade ao estresse psicológico. Estudos publicados na revista Psychoneuroendocrinology demonstram que indivíduos com transtornos depressivos apresentam respostas mais intensas de cortisol diante de situações estressantes, indicando uma hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Nesse contexto, estímulos cotidianos passam a ser interpretados pelo cérebro como ameaças reais, perpetuando um estado de tensão contínua.
Além dos impactos emocionais, o cortisol elevado compromete o sistema imunológico. Pesquisas científicas mostram que o estresse crônico enfraquece as células de defesa e aumenta a inflamação sistêmica, processo associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e condições inflamatórias crônicas. “O mesmo hormônio que protege o organismo em situações pontuais pode, quando mantido alto por semanas ou meses, facilitar o surgimento de infecções e inflamações persistentes”, alerta a médica.
No metabolismo, o desequilíbrio do cortisol favorece o acúmulo de gordura visceral e a perda de massa muscular, um padrão associado à obesidade, à resistência à insulina e à síndrome metabólica. Estudos indicam que pessoas com respostas exageradas de cortisol ao estresse apresentam maior tendência ao ganho de peso abdominal, considerado um dos principais fatores de risco para doenças metabólicas.
Diversos fatores podem contribuir para esse desequilíbrio hormonal, entre eles o estresse crônico, distúrbios do sono, uso de determinados medicamentos, doenças endócrinas e hábitos de vida pouco saudáveis. A privação de sono, por exemplo, interfere diretamente na regulação natural do cortisol, que deveria apresentar níveis mais altos pela manhã e diminuir progressivamente ao longo do dia.
Segundo a Dra. Carolina Mantelli, embora o gerenciamento do estresse seja um desafio no mundo moderno, mudanças consistentes no estilo de vida podem ajudar a restaurar o equilíbrio hormonal. A prática regular de atividade física, o sono de qualidade, técnicas de relaxamento, momentos de lazer, contato com a natureza e uma rede de apoio social atuam de forma positiva na redução do cortisol. “Estudos clínicos mostram que práticas como o relaxamento guiado reduzem significativamente os níveis desse hormônio e melhoram o bem-estar emocional, especialmente em pessoas mais sensíveis ao estresse”, destaca.
O cortisol é um hormônio indispensável, mas seu desequilíbrio pode se tornar um importante vilão da saúde. Manter seus níveis regulados depende de uma combinação entre estilo de vida equilibrado, cuidado com a saúde mental, sono reparador e, quando necessário, acompanhamento médico especializado. “Cuidar do equilíbrio entre mente e corpo não é luxo, mas um dos pilares da prevenção de doenças e da longevidade saudável”, conclui a endocrinologista.
“O cortisol é essencial para a vida, mas precisa estar em equilíbrio. Quando o estresse se torna crônico, o organismo passa a funcionar em estado de alerta constante, o que favorece o desenvolvimento de diversas doenças”, explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli.
O excesso de cortisol está diretamente associado a alterações na saúde mental, como ansiedade, depressão e maior vulnerabilidade ao estresse psicológico. Estudos publicados na revista Psychoneuroendocrinology demonstram que indivíduos com transtornos depressivos apresentam respostas mais intensas de cortisol diante de situações estressantes, indicando uma hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Nesse contexto, estímulos cotidianos passam a ser interpretados pelo cérebro como ameaças reais, perpetuando um estado de tensão contínua.
Além dos impactos emocionais, o cortisol elevado compromete o sistema imunológico. Pesquisas científicas mostram que o estresse crônico enfraquece as células de defesa e aumenta a inflamação sistêmica, processo associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e condições inflamatórias crônicas. “O mesmo hormônio que protege o organismo em situações pontuais pode, quando mantido alto por semanas ou meses, facilitar o surgimento de infecções e inflamações persistentes”, alerta a médica.
No metabolismo, o desequilíbrio do cortisol favorece o acúmulo de gordura visceral e a perda de massa muscular, um padrão associado à obesidade, à resistência à insulina e à síndrome metabólica. Estudos indicam que pessoas com respostas exageradas de cortisol ao estresse apresentam maior tendência ao ganho de peso abdominal, considerado um dos principais fatores de risco para doenças metabólicas.
Diversos fatores podem contribuir para esse desequilíbrio hormonal, entre eles o estresse crônico, distúrbios do sono, uso de determinados medicamentos, doenças endócrinas e hábitos de vida pouco saudáveis. A privação de sono, por exemplo, interfere diretamente na regulação natural do cortisol, que deveria apresentar níveis mais altos pela manhã e diminuir progressivamente ao longo do dia.
Segundo a Dra. Carolina Mantelli, embora o gerenciamento do estresse seja um desafio no mundo moderno, mudanças consistentes no estilo de vida podem ajudar a restaurar o equilíbrio hormonal. A prática regular de atividade física, o sono de qualidade, técnicas de relaxamento, momentos de lazer, contato com a natureza e uma rede de apoio social atuam de forma positiva na redução do cortisol. “Estudos clínicos mostram que práticas como o relaxamento guiado reduzem significativamente os níveis desse hormônio e melhoram o bem-estar emocional, especialmente em pessoas mais sensíveis ao estresse”, destaca.
O cortisol é um hormônio indispensável, mas seu desequilíbrio pode se tornar um importante vilão da saúde. Manter seus níveis regulados depende de uma combinação entre estilo de vida equilibrado, cuidado com a saúde mental, sono reparador e, quando necessário, acompanhamento médico especializado. “Cuidar do equilíbrio entre mente e corpo não é luxo, mas um dos pilares da prevenção de doenças e da longevidade saudável”, conclui a endocrinologista.

Fonte e foto: Assessoria de Imprensa.



