Sebastian Vettel admite: ‘Eu já estava em queda na Ferrari’

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Reflexões sobre os últimos anos de Vettel na F1 e sua transição para a Aston Martin.

Sebastian Vettel reflete sobre seu desempenho na Ferrari e a transição para a Aston Martin.

Sebastian Vettel, um dos nomes mais icônicos da Fórmula 1, compartilhou em uma entrevista recente que seus últimos anos na Ferrari foram marcados por uma sensação de declínio. O piloto, que se juntou à equipe em 2015 após uma impressionante passagem pela Red Bull, reconheceu que a chegada de Charles Leclerc em 2019 trouxe novos desafios que ele não conseguiu superar.

A ascensão de Charles Leclerc

Leclerc, considerado um dos grandes talentos da nova geração, rapidamente se destacou, superando Vettel em pontos e vitórias logo em seu primeiro ano. Isso fez com que a confiança de Vettel fosse abalada, especialmente quando comparado ao entusiasmo do jovem piloto, que se mostrava radiante mesmo em resultados modestos.

“Charles tinha tanta energia. Eu estava um pouco mais saturado, tendo já conquistado quatro campeonatos mundiais e um histórico significativo de vitórias. Ele estava vivendo sua primeira experiência em um carro competitivo, enquanto eu tentava lidar com uma nova realidade na equipe”, disse Vettel.

Reflexões sobre a carreira

Vettel também refletiu sobre sua carreira, mencionando que, desde seu auge em 2010, ele sentiu que a motivação começou a diminuir. Com a pandemia de COVID-19 em 2020, o piloto teve um tempo de pausa que lhe permitiu reavaliar sua vida e suas prioridades, especialmente em relação à família e ao mundo ao seu redor.

“Nesse período, percebi que não estava mais no pico da minha carreira. Eu não tinha aquele impulso final que antes me levava a buscar a vitória a todo custo. Comecei a me preocupar mais com questões fora da pista, como os problemas que o mundo enfrentava”, comentou.

Novo desafio na Aston Martin

Após sua saída da Ferrari, Vettel se juntou à Aston Martin, onde se viu em uma nova fase de sua carreira, buscando reafirmar sua capacidade como piloto. Ele mencionou que mesmo após anos de sucesso, havia uma insegurança que o acompanhava, um sentimento comum entre os pilotos de elite.

“Estava em busca de uma validação, perguntando a mim mesmo se ainda podia competir em alto nível. Conversando com Michael Schumacher, percebi que até os melhores enfrentam dúvidas. Isso me trouxe conforto. Esses anos foram desafiadores, mas importantes para recuperar minha confiança na direção”, afirmou.

Embora Vettel tenha se aposentado após a temporada de 2022, suas reflexões sobre a F1 e seu legado continuam a ressoar entre fãs e profissionais do esporte. Sua história é um lembrete sobre os altos e baixos da carreira de um atleta, e como a motivação e a mentalidade podem moldar a trajetória de um campeão.

Fonte: www.autosport.com

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