Levantamento revela que cenário é melhor do que no ano anterior.
Apenas 19 das 175 praias monitoradas em São Paulo estão impróprias para banho.
A qualidade das águas nas praias de São Paulo
O início oficial do verão de 2025 traz uma boa notícia para os frequentadores das praias de São Paulo. Um levantamento realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) indica que apenas 19 das 175 praias monitoradas estão impróprias para banho, o que equivale a cerca de 1 em cada 10. Este quadro é uma melhoria em relação ao ano passado, quando o número de praias com bandeira vermelha era significativamente maior, totalizando 28.
Onde estão as praias impróprias?
O litoral paulista, que abrange desde Ubatuba até Cananeia, apresenta uma distribuição variada das praias impróprias. O litoral norte, por exemplo, concentra apenas cinco praias nesta categoria, entre elas a famosa praia do Itaguá, em Ubatuba, que é monitorada em dois pontos distintos devido à sua extensão. Na Baixada Santista, a situação é mais crítica, com 14 praias consideradas impróprias para banho. Santos e Praia Grande estão no topo da lista, cada uma com quatro praias com bandeira vermelha, seguidas de São Vicente com três, e Itanhaém e Peruíbe, que têm uma praia imprópria cada.
O que significa a classificação de imprópria?
Uma praia é classificada como imprópria para banho quando a água apresenta mais de 100 colônias de bactérias por 100 ml, conforme os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Essa análise é realizada em amostras coletadas na faixa de entrada dos banhistas no mar e considera a presença de bactérias como o enterococo. Caso a água apresente alta contaminação em duas ou mais amostras coletadas ao longo de cinco semanas, a praia recebe a bandeira vermelha, indicando que o banho não é recomendado.
Além da contaminação bacteriana, outros fatores podem levar à classificação de uma praia como imprópria, como a presença de óleo, maré vermelha com floração de algas potencialmente tóxicas, ou surtos de doenças transmitidas pela água. Portanto, é sempre importante que os banhistas fiquem atentos às sinalizações e informações disponibilizadas pelas autoridades locais sobre a qualidade da água.
Conclusão
O monitoramento da qualidade das águas nas praias de São Paulo é uma medida essencial para garantir a segurança dos banhistas e a preservação do meio ambiente. Com a redução nas praias impróprias, os frequentadores do litoral paulista podem desfrutar do verão de 2025 com mais tranquilidade, mas sempre com a atenção às recomendações das autoridades competentes.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Praia São Paulo



