Gilson Trennepohl, vice-prefeito e CEO, passou 48 horas como refém.
Gilson Trennepohl, empresário do setor agrícola e vice-prefeito, foi resgatado após 48 horas de sequestro no RS.
Empresário resgatado de sequestro no RS
O empresário resgatado, Gilson Trennepohl, de 65 anos, é uma figura proeminente no setor agrícola brasileiro. Proprietário da Stara, a maior fabricante de máquinas agrícolas da América Latina, ele também ocupa o cargo de vice-prefeito de Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. Após ser sequestrado na madrugada de sábado, 20 de dezembro, Trennepohl foi mantido refém por aproximadamente 48 horas até ser resgatado pela Brigada Militar na madrugada de segunda-feira, 22.
O sequestro e resgate
Trennepohl foi sequestrado após deixar um show sertanejo em sua cidade. O crime ocorreu por volta das 2h30, e um dos suspeitos foi preso no dia seguinte em um posto de combustível. As investigações da Polícia Civil indicaram que os criminosos utilizavam um imóvel em Marau como cativeiro. Ao perceber a chegada da polícia, os sequestradores abandonaram o local, levando Trennepohl para uma região de mata. Com o auxílio do 3º Batalhão de Polícia de Choque e do Bope, as forças de segurança cercaram a área. O empresário conseguiu escapar e avistou uma viatura, pedindo ajuda.
Perfil de Gilson Trennepohl
Gilson Trennepohl é um empresário influente, tendo sido eleito vice-prefeito pela primeira vez em 2020, pelo então partido Democratas, e reeleito em 2024 pelo Partido Liberal. Ele declarou um patrimônio de quase R$ 324 milhões, que inclui uma significativa participação na empresa ST e Filhos Participações Societárias, além de vários bens imóveis e veículos. O empresário deixou a função de diretor-presidente da Stara em 2020, passando o comando para seu filho, mas permanece ativo como presidente do Conselho Administrativo.
Considerações sobre segurança
O sequestro de Trennepohl é um reflexo das preocupações crescentes em relação à segurança na região rural do Brasil. A impunidade e a violência têm afetado tanto empresários quanto cidadãos comuns, levantando questões sobre a eficácia das medidas de segurança pública. O caso também destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre segurança no campo e a proteção de figuras públicas que desempenham um papel importante nas comunidades onde atuam.



