Lançamento do primeiro foguete comercial brasileiro é histórico

Vanessa Sonaly/FAB

Brasil entra no mercado global de lançamentos espaciais.

Brasil realiza lançamento histórico de seu primeiro foguete comercial, o HANBIT-Nano.

Um marco para a indústria espacial brasileira

O lançamento do HANBIT-Nano, que ocorreu na noite de 22 de dezembro de 2025, representa uma conquista significativa para o Brasil. Esta operação foi realizada no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), um local considerado estratégico devido à sua proximidade com a Linha do Equador, que proporciona maior eficiência e economia de combustível em lançamentos orbitais.

O foguete, com cerca de 21 metros de altura e 30 toneladas, foi desenvolvido pela Innospace e integra a Operação Spaceward 2025, uma colaboração entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa sul-coreana. O evento marca a entrada do Brasil em um mercado competitivo, que até então era dominado por nações como os Estados Unidos, Europa e China.

Detalhes da missão

O HANBIT-Nano tem a capacidade de alcançar velocidades impressionantes, superiores a 30 mil km/h, permitindo que ele alcance o espaço em aproximadamente três minutos. A missão está programada para levar ao espaço oito dispositivos experimentais, incluindo dois nanossatélites desenvolvidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esses satélites são voltados para o estudo de sistemas de comunicação de baixo consumo energético, com aplicações voltadas para a Internet das Coisas (IoT).

Adicionalmente, a missão incluirá um satélite educacional, que carrega mensagens de alunos de escolas públicas locais, promovendo a participação de crianças e jovens de comunidades quilombolas. Este aspecto do projeto busca não apenas avançar na pesquisa espacial, mas também engajar e educar a nova geração sobre as possibilidades da ciência e tecnologia.

Impactos e perspectivas futuras

O sucesso do lançamento do HANBIT-Nano é um indicativo do potencial do Brasil na exploração espacial. Com um investimento crescente em tecnologia e um foco na educação científica, o país pode se tornar um player importante no setor de lançamentos espaciais. Este evento é uma oportunidade não apenas para a indústria, mas também para a formação de profissionais capacitados em áreas como engenharia, tecnologia e ciências exatas, essenciais para o avanço do conhecimento no espaço.

Assim, o Brasil se posiciona como um novo polo no mercado de lançamentos, abrindo caminhos para futuras colaborações internacionais e inovações tecnológicas que podem beneficiar não apenas o país, mas também a comunidade global.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Vanessa Sonaly/FAB

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