FIDCs em 2025: Crescimento recorde e novas perspectivas

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Análise do protagonismo dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios no cenário econômico atual.

Em 2025, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) alcançaram crescimento recorde, superando R$ 800 bilhões em patrimônio líquido.

O cenário promissor dos FIDCs

O mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) no Brasil apresenta um crescimento robusto em 2025, em um contexto marcado por juros elevados e uma busca constante por soluções de crédito. A combinação de restrições bancárias e um apetite crescente por crédito privado tem levado investidores a explorar opções mais rentáveis do que a renda fixa tradicional.

A mudança na distribuição do crédito

De acordo com Gustavo Assis, CEO da Asset Bank, a ascensão dos FIDCs representa uma mudança estrutural na forma como o crédito é distribuído no país. “Os investidores passaram a ver os fundos estruturados como uma alternativa viável, oferecendo não apenas diversificação, mas também um meio eficaz de acesso à economia real”, explica Assis. Essa nova percepção tem contribuído para a consolidação dos FIDCs como uma opção atraente para quem busca retornos acima do CDI.

Números que impressionam

Dados recentes revelam que o patrimônio líquido dos FIDCs atingiu mais de R$ 800 bilhões em 2025, um crescimento de 47% em relação ao ano anterior. Essa tendência é impulsionada pela elevação da Selic a 15% e pelo aumento dos custos de crédito tradicional, que criaram espaço para operações mais sofisticadas, como securitizações e antecipações de recebíveis.

O mês de dezembro e a alta liquidez

Dezembro é um mês crucial para o mercado financeiro, caracterizado por uma alta liquidez. Empresas aproveitam a oportunidade para antecipar recebíveis e ajustar seus balanços antes do encerramento contábil, ao passo que investidores reavaliam suas carteiras. Essa dinâmica resulta em um aumento significativo nas emissões de FIDCs, que se tornam uma válvula de escape para o excesso de recursos disponíveis e a busca por rentabilidade.

A profissionalização do setor

A profissionalização dos FIDCs tem sido um fator determinante para seu sucesso. O aumento da transparência e a adoção de melhores práticas de governança têm atraído investidores institucionais e estrangeiros, contribuindo para um fortalecimento contínuo do mercado. Segundo Assis, estamos vivendo um momento de inflexão para o crédito estruturado no Brasil, onde a qualidade e a governança são prioridades.

Olhando para o futuro

Com a expectativa de que a taxa de juros comece a ceder em 2026, a demanda por produtos com lastro real deverá crescer ainda mais. Os FIDCs, que já não são mais um nicho, assumem agora um papel central no financiamento de empresas de médio e grande porte. A Resolução CVM 175, que promoveu a padronização e a transparência dos fundos, também é vista como um fator que reforça essa tendência.

Casos de sucesso

Exemplos de grandes empresas que adotaram o modelo de FIDC incluem as Casas Bahia e o São Paulo Futebol Clube. Enquanto a primeira utiliza o financiamento para reestruturar seus negócios, o clube enfrenta desafios financeiros e vê no FIDC uma solução viável para contornar a crise. Esses casos ilustram a flexibilidade e a relevância dos FIDCs no atual cenário econômico brasileiro.

Fonte: brazileconomy.com.br

Fonte: Divulgação

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