Aplicativos de prazer: risco à privacidade dos usuários

Dados íntimos em jogo com brinquedos sexuais conectados.

Aplicativos usados para controlar brinquedos sexuais estão coletando dados íntimos dos usuários, expondo sua privacidade.

A privacidade em risco com os aplicativos de prazer

Aplicativos de prazer, utilizados para controlar brinquedos sexuais conectados, estão se tornando uma preocupação crescente em termos de privacidade. Embora a conveniência de controlar esses dispositivos pelo celular seja atraente, os riscos associados à coleta de dados íntimos são alarmantes.

O que está em jogo?

A coleta de dados por esses aplicativos inclui informações sobre hábitos sexuais, frequência de uso, localização e até detalhes sobre parceiros. Segundo Ray Walsh, especialista em privacidade digital da Comparitech, “brinquedos sexuais conectados a aplicativos podem estar coletando dados extremamente íntimos”. A falta de transparência nas políticas de privacidade permite que usuários aceitem condições sem compreender totalmente as implicações.

O mercado de dados íntimos

Oficialmente, os fabricantes justificam a coleta de dados como uma forma de melhorar produtos e personalizar experiências. No entanto, esses dados podem facilmente ser revendidos a corretores de dados, um setor que movimenta bilhões de reais globalmente. Uma vez que os dados são vendidos, eles podem chegar a anunciantes, investigadores particulares e até entidades governamentais, expondo ainda mais a privacidade do usuário.

Um caso notório ocorreu em 2015, quando um vibrador com câmera embutida foi lançado com uma senha padrão fraca, permitindo que qualquer um na rede pudesse acessar a transmissão se o usuário não alterasse suas configurações. Esse incidente destaca a vulnerabilidade dos dispositivos conectados.

Como se proteger

Para se resguardar, especialistas recomendam algumas precauções:

  • Leia avaliações: Verifique a reputação do aplicativo em lojas, fóruns e redes sociais.
  • Pesquise a empresa: Conheça a reputação da fabricante em relação ao uso de dados.
  • Altere senhas: Troque senhas padrão e revise as permissões solicitadas pelo aplicativo.
  • Desconfie de falta de transparência: Evite aplicativos que não explicam claramente como as informações são armazenadas e compartilhadas.

Essas dicas podem auxiliar os usuários a manterem a privacidade em um mundo cada vez mais conectado e, portanto, mais vulnerável à coleta de dados íntimos.

Fonte: baccinoticias.com.br

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