Desafios dos novos encouraçados de Trump: custo e construção

US President Donald Trump makes an announcement about the Navy's "Golden Fleet," as Secretary of State Marco Rubio listens, at Mar-a-lago in Palm Beach, Florida

Uma análise detalhada dos planos e obstáculos da Marinha dos EUA.

Análise dos desafios financeiros e logísticos que a Marinha dos EUA enfrentará na construção dos novos encouraçados propostos por Trump.

Os novos encouraçados de Trump, anunciados com grande pompa, colocam em evidência as dificuldades atuais da Marinha dos EUA em relação ao seu programa de construção naval. O presidente, em seu discurso, destacou a necessidade urgente de acelerar a produção militar, afirmando que os EUA fazem o melhor equipamento do mundo, mas não o produzem rapidamente o suficiente.

O contexto da construção naval dos EUA

Historicamente, a Marinha dos EUA tem enfrentado dificuldades em cumprir prazos e orçamentos em seus projetos. O secretário da Marinha, John Phelan, admitiu que os programas de construção estão em desordem, com atrasos significativos e orçamentos estourados. Recentemente, programas como o Constellation-class frigate foram cortados devido a atrasos, levantando preocupações sobre a viabilidade do novo projeto dos encouraçados.

A proposta da classe “Trump” promete ser a maior e mais poderosa já construída, com armamento nuclear e capacidade de ataque a longas distâncias. Contudo, a construção de tais embarcações exigirá não apenas um investimento financeiro colossal, mas também uma infraestrutura de construção naval que atualmente é insuficiente.

Desafios financeiros e logísticos

Com um custo estimado de até 15 bilhões de dólares por unidade, os novos encouraçados podem substituir os atuais destróieres da classe Arleigh Burke, que custam cerca de 2 bilhões cada. A questão financeira é apenas um dos muitos obstáculos; a capacidade das docas e a necessidade de uma força de trabalho qualificada são igualmente preocupantes. A escassez de trabalhadores qualificados em estaleiros, combinado com a competição por empregos em setores mais atraentes, como o comércio varejista, complica ainda mais a situação.

Carl Schuster, ex-capitão da Marinha dos EUA, enfatiza que a capacidade de construção deve ser ampliada. Isso pode significar reativar estaleiros fechados ou até construir novos. Além disso, a Marinha precisará de um programa de recrutamento nacional robusto para suprir a demanda por pessoal qualificado.

O futuro dos encouraçados e o papel dos aliados

Analistas sugerem que a cooperação com aliados, como a Coreia do Sul, será crucial para o sucesso do programa. A Marinha dos EUA não deve ser a única responsável pela construção dos novos encouraçados; parcerias podem ajudar a suprir tanto a capacidade de construção quanto a mão de obra necessária. No entanto, as complexas regulamentações sobre construção naval nos EUA podem dificultar essa colaboração.

Por fim, enquanto a Marinha dos EUA busca modernizar sua frota com os novos encouraçados, a questão da eficácia em um ambiente de combate moderno também é levantada. Críticos argumentam que a ênfase em grandes embarcações pode ser um erro estratégico, dado o crescente poder de mísseis e drones em conflitos contemporâneos.

Assim, o projeto dos encouraçados de Trump não é apenas uma questão de construção e orçamento, mas envolve uma reflexão mais ampla sobre a estratégia naval dos EUA no século XXI.

Fonte: www.cnn.com

Fonte: US President Donald Trump makes an announcement about the Navy's "Golden Fleet," as Secretary of State Marco Rubio listens, at Mar-a-lago in Palm Beach, Florida

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