A trajetória criminosa da protagonista revela sua verdadeira natureza.
A trajetória de Ellen na novela "Dona de Mim" revela sua natureza criminosa desde cedo.
A trama de “Dona de Mim” tem se aprofundado na complexidade da personagem Ellen, vivida por Camila Pitanga. Desde o início da novela, fica evidente que a protagonista não se deixou influenciar por ninguém para adentrar o mundo do crime. Os flashbacks recentes têm mostrado que Ellen sempre foi habilidosa em trambiques, e sua vida de crimes começou muito antes de conhecer Hudson (Emilio Dantas).
Os primeiros passos no crime
O primeiro encontro entre Ellen e Hudson, em uma noite chuvosa dentro de um hospital, revela muito sobre a verdadeira natureza da protagonista. Enquanto Hudson se mostrava exausto e cínico, Ellen aparentava fragilidade, mas seu comportamento logo desmentiu essa impressão. Ao ensinar Hudson a liberar um refrigerante preso na máquina, ela não apenas demonstrou suas habilidades, mas também estabeleceu uma conexão que evoluiria para uma parceria criminosa.
A escalada dos trambiques
Nos capítulos mais recentes, Ellen e Hudson se veem envolvidos em um golpe maior, mostrando que ambos compartilham a mesma mentalidade. Após uma abordagem policial, eles se escondem em um hotel, onde a tensão cresce quando Hudson sugere a fuga com Sofia (Elis Cabral) e Igor (Theo Matos). Ellen concorda, ciente de que para tal, mais dinheiro é necessário. A solução? Um golpe milionário por telefone, que evidencia a sinergia entre eles. Essa dinâmica de crime parece fluida e natural, como se fizesse parte de suas vidas desde sempre.
Desconstruindo a imagem de inocência
É importante destacar que a faceta criminosa de Ellen não era algo inédito para os espectadores. Vanderson (Armando Babaioff) já havia feito alusões aos trambiques dela, mas sua credibilidade foi questionada, sendo visto como um criminoso ressentido. Agora, a novela confirma que Vanderson estava certo. Um flashback revela que, em um restaurante, Ellen não hesita em roubar a carteira de uma mulher enquanto Vanderson a acompanha, demonstrando que a vida de crime sempre foi um jogo para ela.
Conclusão: A natureza criminosa de Ellen
Ellen não precisa de um mentor; o crime está intrinsecamente ligado à sua personalidade. A trama, ao explorar seus pequenos golpes que se transformam em grandes crimes, oferece uma nova perspectiva sobre a protagonista. Não se trata apenas de uma mulher que se deixa levar pelo crime; é uma reflexão sobre quem ela realmente é. “Dona de Mim” vai além do entretenimento, abordando a complexidade da moralidade e as escolhas que definem uma vida.
Fonte: portalleodias.com
Fonte: Gabriel Vaguel/Globo



