Ministério de Minas e Energia pede redução imediata
Ministério de Minas e Energia manifesta-se contra aumento do gás.
O aumento do preço do gás natural tem gerado repercussões significativas em diversos setores da economia brasileira. Em uma nota divulgada nesta terça-feira, 23 de dezembro de 2025, o Ministério de Minas e Energia (MME) manifestou sua insatisfação em relação aos preços elevados cobrados aos consumidores e pediu uma redução imediata.
O impacto do aumento no mercado
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou sua indignação ao afirmar que é “inaceitável que ganhos de eficiência conquistados com a abertura do mercado sejam apropriados por aumentos excessivos nas margens do serviço local de gás”. Essa postura não é apenas uma reação a uma situação desfavorável, mas sim um alerta sobre como tais aumentos penalizam consumidores, indústrias e a competitividade dos estados.
Silveira enfatizou que “o consumidor não pode pagar a conta de ineficiências regulatórias” e destacou a importância do gás natural como um vetor de desenvolvimento econômico, geração de empregos e atração de investimentos. A mensagem é clara: o gás deve ser um facilitador e não um obstáculo ao crescimento do país.
A resposta do governo
O MME tomou medidas proativas ao encaminhar ofícios à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a várias agências reguladoras estaduais, expressando sua preocupação com os aumentos tarifários. O objetivo é garantir que o gás natural contribua para o desenvolvimento econômico regional e nacional.
Diferenças entre os tipos de gás também foram abordadas. Enquanto o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é usado em botijões, o gás natural canalizado é fundamental para aquecimento, produção de energia e processos industriais, substituindo outras fontes como eletricidade e lenha. Essa versatilidade torna seu aumento de preço ainda mais preocupante, especialmente para indústrias que dependem desse insumo.
Causas do aumento
O aumento recente do preço do gás natural é atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a alta do petróleo no mercado internacional, variações cambiais e a política de preços da Petrobras. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), os aumentos tarifários provocaram um impacto de cerca de R$ 600 milhões na economia.
A situação atual levanta questões sobre a sustentabilidade dessas políticas de preços e suas consequências para a população e a economia como um todo. O governo, ao criticar o aumento dos preços, busca não apenas defender o consumidor, mas também assegurar que o gás natural continue a ser um recurso estratégico para o desenvolvimento do Brasil.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Michael Melo/Metrópoles



