O campeão discute as consequências da decisão da equipe.
Max Verstappen se manifesta sobre a demissão de Liam Lawson pela Red Bull, destacando que dois GP's não são suficientes para uma avaliação.
Max Verstappen, quatro vezes campeão da Fórmula 1, levantou uma importante questão sobre a decisão da Red Bull em demitir Liam Lawson após apenas duas corridas nesta temporada. Lawson, que teve um começo complicado, foi substituído por Yuki Tsunoda, que por sua vez também enfrentou desafios e foi relegado à posição de piloto reserva para 2026, enquanto Isaak Hadjar foi promovido para a equipe principal.
A polêmica demissão
O neozelandês, que começou a temporada como companheiro de Verstappen, teve um desempenho abaixo das expectativas, incluindo um acidente em Melbourne e uma classificação final em Shanghai que o deixou sem pontos. No entanto, Verstappen argumenta que dois grandes prêmios são insuficientes para julgar um piloto. “Dois GP’s são muito pouco para uma avaliação justa. Liam se destacou na Racing Bulls, e eu acredito que a Red Bull deveria ter dado a ele mais oportunidade para mostrar seu verdadeiro potencial”, disse Verstappen em uma entrevista.
O desempenho de Liam Lawson
Lawson encontrou um bom ritmo na Racing Bulls, onde conquistou um quinto lugar no Azerbaijão, evidenciando sua capacidade de competir em alto nível. Verstappen destacou que, ao demitir Lawson prematuramente, a Red Bull não apenas prejudicou as chances do piloto, mas também perdeu uma oportunidade de ter um competidor valioso. A decisão de trocar os pilotos, segundo Verstappen, poderia ser considerada precipitada e prejudicial para a equipe.
A estratégia da Red Bull
A Red Bull, que teve um desempenho inferior em comparação com McLaren e Mercedes no campeonato de construtores, tem uma abordagem clara em relação à hierarquia entre seus pilotos. Verstappen, ao refletir sobre a dinâmica da equipe, afirmou que é essencial ter um piloto número um e um número dois, mas que o segundo também deve ser capaz de contribuir significativamente para o campeonato. “Se eu fosse o chefe da equipe, sempre estabeleceria um número um e um número dois, mas o número dois deve ser capaz de marcar pontos suficientes para a equipe”, afirmou o campeão.
A recente dinâmica das equipes de Fórmula 1 tem levantado questões sobre a gestão de talentos e a pressão que os jovens pilotos enfrentam. A situação de Liam Lawson exemplifica a necessidade de um equilíbrio entre resultados imediatos e o desenvolvimento de talentos a longo prazo.
Fonte: www.nzherald.co.nz
Fonte: / Red Bull



