Entenda os detalhes da decisão e suas implicações
Anvisa proíbe venda de medicamentos da Bwell e Needs, afetando o grupo RD Saúde.
A proibição de medicamentos da Needs e Bwell, marcas do grupo RD Saúde, trouxe à tona uma discussão crítica sobre a regulação de produtos de saúde no Brasil. A Anvisa, nesta terça-feira, 23 de dezembro de 2025, emitiu uma resolução que impede o comércio e a promoção desses medicamentos, alegando que a empresa não possui autorização para a produção desses itens. Essa medida se aplica a toda a linha de produtos das marcas, sem exceção.
O impacto da decisão da Anvisa
A decisão da Anvisa não se limita apenas a farmácias, mas abrange também qualquer pessoa ou empresa que comercialize ou divulgue medicamentos das marcas Bwell e Needs. O grupo RD Saúde, responsável pelas redes de farmácias Raia e Drogasil, afirmou que todos os produtos estão devidamente registrados na Anvisa e que pretende recorrer administrativamente da decisão. Essa situação levanta questões sobre a segurança e a eficácia dos produtos oferecidos ao consumidor, além de provocar um alvoroço nas redes sociais, onde usuários expressaram preocupação com a continuidade de outros itens, como cosméticos e suplementos, oferecidos pelas marcas.
Detalhes sobre a categoria dos produtos
Embora a proibição se concentre nos medicamentos, muitos consumidores questionam se outros produtos, como vitaminas e cosméticos, estarão afetados. A análise de 11 vitaminas da Needs disponíveis na Drogasil revelou que apenas cinco delas têm advertência de que não são medicamentos. As demais, exceto o Polivitamínico Needs Vita A-Z, trazem alertas do Ministério da Saúde sobre a falta de comprovação científica de eficácia no tratamento de doenças.
A posição da RD Saúde
Em sua nota oficial, a RD Saúde destacou que não é uma indústria farmacêutica, mas que os medicamentos das marcas Bwell e Needs são fabricados por empresas autorizadas, seguindo todas as normas regulatórias exigidas. A empresa se comprometeu a esclarecer seus procedimentos e apresentar um recurso à Anvisa, buscando reverter a decisão que afeta diretamente sua operação.
Essa situação expõe a fragilidade do mercado de medicamentos e a importância da vigilância sanitária na proteção do consumidor, bem como a necessidade de maior clareza nas regulamentações que regem a venda de produtos de saúde no Brasil.
Fonte: www.moneytimes.com.br



