Análise do movimento dos metais preciosos em dezembro de 2025.
Os preços do ouro e da prata atingem novos recordes em meio a tensões geopolíticas e expectativas de cortes de juros nos EUA.
Ouro e prata sobem com a expectativa de cortes de juros e tensões geopolíticas. Os preços dos metais preciosos estão em alta e renovando recordes com o ouro alcançando US$ 4.505,70 por onça-troy e a prata subindo para US$ 71,137 por onça-troy. Essa valorização é resultado de uma combinação de um dólar mais fraco e a previsão de redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
O cenário atual do mercado de metais preciosos
Os metais preciosos, incluindo ouro, prata e platina, têm se beneficiado de um cenário econômico instável. Com o aumento das tensões geopolíticas, como os conflitos entre Rússia e Ucrânia e a crescente presença militar dos EUA na Venezuela, investidores buscam refúgio em ativos considerados seguros, como o ouro e a prata. Além disso, a expectativa de cortes nas taxas de juros nos EUA, que devem ocorrer em 2026, também contribui para a valorização desses ativos.
Impactos das tensões geopolíticas
As tensões internacionais têm um papel significativo no aumento dos preços dos metais preciosos. Os investidores estão cada vez mais preocupados com a instabilidade política e econômica global, o que leva a uma demanda crescente por ouro e prata como proteção contra a volatilidade do mercado. O avanço das tensões geopolíticas faz com que o ouro se torne uma escolha atrativa para aqueles que buscam segurança financeira em tempos incertos.
Expectativas para o futuro
Com o PIB dos EUA apresentando um crescimento maior que o esperado e os índices de preços de consumo subindo, os analistas preveem que o mercado poderá ver um primeiro corte nas taxas de juros em abril de 2026. Esse cenário cria um novo patamar de conforto para o mercado, que pode se acostumar a preços mais elevados para o ouro. A tendência de alta dos preços dos metais preciosos deve continuar, à medida que os investidores monitoram de perto as condições econômicas e políticas globais.
Fonte: www.moneytimes.com.br



