Caso de violência extrema choca a comunidade da Rocinha.
Géssica Oliveira de Souza, 36 anos, foi encontrada morta em casa, na Rocinha, com sinais de violência. O caso é tratado como possível feminicídio.
Uma tragédia na Rocinha
A violência contra a mulher tem se tornado um tema alarmante no Brasil, e o caso de Géssica Oliveira de Souza, 36 anos, é um triste exemplo disso. Encontrada morta em sua casa, com sinais de brutalidade, a situação expõe a realidade sombria que muitas mulheres enfrentam diariamente. A vítima estava grávida de cinco meses, e o feto também não sobreviveu, gerando um luto profundo para a família e a comunidade.
Circunstâncias do crime
A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada por volta das 9h da manhã do dia 23 de dezembro de 2025, após a descoberta do corpo de Géssica na Travessa da Escada. Ao chegarem ao local, os bombeiros encontraram a mulher já sem vida, com um fio enrolado no pescoço e várias marcas de facadas pelo corpo. O estado do feto foi avaliado no Hospital Municipal Miguel Couto, onde a equipe médica confirmou que não havia possibilidade de salvá-lo.
Investigação em andamento
A Polícia Militar, através da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), foi chamada para investigar o caso, que inicialmente está sendo tratado como um possível feminicídio. O companheiro de Géssica é o principal suspeito e, até o momento, está foragido. As autoridades estão realizando buscas na região para localizá-lo e a ocorrência foi registrada na 11ª DP (Rocinha) antes de ser transferida para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que se encarregará das investigações.
O impacto na comunidade
O caso de Géssica Oliveira de Souza ressoa em uma sociedade que luta diariamente contra a violência de gênero. As circunstâncias brutais do crime levantam questões importantes sobre a segurança das mulheres e a necessidade urgente de medidas efetivas de proteção e prevenção. A comunidade da Rocinha está em estado de choque, e muitos se perguntam como mais um ato de violência pode ocorrer em um ambiente onde o apoio e a solidariedade deveriam prevalecer.
A tragédia de Géssica não é um caso isolado, mas um reflexo de um problema sistêmico que precisa ser enfrentado com seriedade e compromisso. Enquanto as investigações prosseguem, a esperança é que a justiça seja feita e que situações como essa não se repitam, mas, acima de tudo, que a sociedade se una para lutar contra a violência de gênero em todas as suas formas.
Fonte: baccinoticias.com.br



