Kristy Lee expressa indignação com a mudança de nome do local.
Kristy Lee, cantora folk, cancela apresentação no Kennedy Center em protesto à mudança de nome associada a Trump.
Um ato de integridade artística
Kristy Lee, uma cantora folk de Mobile, Alabama, tornou-se o centro das atenções após cancelar sua apresentação no Kennedy Center, marcada para o dia 14 de janeiro. A decisão foi motivada pela recente mudança de nome do local, que agora inclui a designação de Donald Trump. Em uma declaração feita a seus 42 mil seguidores no Facebook, Lee expressou que não conseguiria “dormir à noite” se se apresentasse em um espaço que agora carrega essa nova identidade controversa.
O impacto da mudança de nome
A mudança no nome do Kennedy Center foi aprovada por um conselho que, segundo relatos, agora é dominado por leais a Trump. O artista comentou que “quando a história americana começa a ser tratada como algo que se pode banir, apagar, renomear ou rebrandar para o ego de alguém, não posso estar nesse palco”. Essa declaração reflete um crescente descontentamento com a politicização de instituições culturais.
Repercussão e apoio
Após sua decisão, Lee recebeu uma enxurrada de apoio, incluindo doações financeiras de fãs que desejavam ajudar a artista a continuar sua carreira. Em resposta ao amor demonstrado, ela anunciou que faria uma apresentação ao vivo de sua casa, destacando a importância da comunidade em momentos de crise. Lee agradeceu publicamente a todos que a apoiaram, ressaltando que essa bondade mantém sua paixão pela música viva.
A visão de Lee sobre a arte e a política
Um porta-voz de Lee informou que a artista vê a “integridade institucional” como a principal razão para seu cancelamento. Ela acredita que espaços culturais financiados publicamente devem permanecer livres de captura política e pressão ideológica. “Performar sob essas circunstâncias conflitaria com os valores de liberdade artística, confiança pública e princípios constitucionais pelos quais o Kennedy Center foi criado”, disse o porta-voz.
O ex-presidente Trump, que não hesitou em expressar seu desejo de renomear o centro, continua a ter influência significativa sobre o local, trazendo à tona debates sobre a intersecção entre arte e política. A mudança de nome, que agora inclui “Donald J. Trump e o John F. Kennedy Memorial Center for the Performing Arts”, foi anunciada rapidamente após uma reunião do conselho em que Trump participou por telefone.
A decisão de Lee, portanto, não é apenas uma questão de cancelar um show, mas um ato de resistência contra a politicização da cultura e a preservação da integridade artística em tempos de divisões políticas profundas.
Fonte: www.thedailybeast.com
Fonte: Chad Edwards



