Ministro do STF esclarece encontros com presidente do Banco Central.
Ministro do STF, Alexandre de Moraes, divulga detalhes sobre reuniões com Gabriel Galípolo, presidente do BC, sem tratar do Banco Master.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma declaração na noite de 23 de dezembro de 2025, esclarecendo as datas e temas das reuniões que teve com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Em meio a uma onda de rumores sobre a suposta intercessão de Moraes em favor do Banco Master, o ministro afirmou que as conversas não abordaram essa questão específica.
O contexto das reuniões
Moraes explicou que as reuniões ocorreram em um contexto de investigação e aplicação da Lei Magnitsky, que visa combater a corrupção. A primeira reunião foi realizada em 14 de agosto e a segunda em 30 de setembro, ambas focadas nos efeitos da lei sobre sua pessoa, e não em questões relativas ao Banco Master. Ele esclareceu que a primeira reunião foi uma continuação de uma aplicação anterior da lei, enquanto a segunda se deu após sanções impostas a sua esposa.
Informações adicionais sobre os encontros
A nota divulgada pelo ministro também menciona que ele recebeu outros líderes financeiros, incluindo a presidente do Banco do Brasil e membros do Banco Itaú, em um esforço para discutir as implicações da Lei Magnitsky. Moraes destacou que, em virtude da situação, participou de uma reunião com representantes de várias instituições financeiras, demonstrando seu compromisso em lidar com as consequências da lei.
O impacto da divulgação
Este esclarecimento surge em resposta a uma reportagem que sugeriu que Moraes teria buscado Galípolo para tratar do Banco Master, levantando questões sobre conflitos de interesse e a ética das interações entre um ministro do STF e um presidente de banco. A reação à nota tem sido mista, com alguns apoiadores do ministro defendendo sua posição e críticos levantando preocupações sobre a transparência dessas reuniões.
Moraes, ao se pronunciar, procurou não apenas esclarecer os fatos, mas também reafirmar sua integridade e a legalidade de suas ações diante das especulações que circulam na mídia e nas redes sociais.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Rosinei Coutinho/STF
