IAT orienta gestores municipais sobre atendimento aos animais silvestres vitimados

0

O Instituto Água e Terra (IAT) segue um cronograma de orientação aos gestores municipais para esclarecer sobre o disposto na Resolução Conjunta SEDEST/IAT nº 013/2022. A normativa regulamenta a competência de resgate, atendimento e destinação adequada relacionados aos animais silvestres vitimados em áreas urbanas e periurbanas.

As orientações aos municípios em reunião nesta semana representam uma das etapas previstas na normativa. Diante disso, foi elaborada a 1ª edição do Encontro de Municípios para o Atendimento de Animais Silvestres (EMAAS) que aconteceu nas dependências do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI) da Secretaria Estadual da Saúde, com curso prático do manejo adequado para resgate, a qual participa dos fluxos de resgate de fauna de interesse epidemiológico.

“Estamos lutando há muito tempo para promover melhorias para a fauna silvestre e hoje temos um cenário bastante evoluído”, destaca o diretor-presidente do IAT, José Volnei Bisognin. “Todas as despesas e atendimento aos animais vitimados eram de responsabilidade dos chefes dos Escritórios Regionais do Instituto, e desde 2019 deu-se início a um trabalho intenso no Estado”, afirmou.

Ele lembrou, ainda, que hoje o Estado tem cinco Centros de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) e um Centro de Triagem e Atendimento aos Animais Silvestres (CETAS). As unidades oferecem atendimento médico veterinário especializado.

A Resolução estabelece que os municípios são os responsáveis pelo atendimento e resgate de animais vitimados que circulam nas cidades e nas áreas periurbanas. O IAT, o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV), o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil podem ser acionados para apoiar o resgate, translado e soltura de fauna silvestre em situações emergenciais, de risco ou de crítico atendimento.

De acordo com a chefe do Setor de Fauna do IAT, Paula Vidolin, muitos municípios já possuem suas próprias legislações a respeito da gestão de fauna e até estruturas organizacionais para operacionalizar esses atendimentos. “Os três entes governamentais têm atribuições comuns de proteger a fauna silvestre (estado, municípios e governo federal), ou seja, a gestão e responsabilidades devem ser compartilhadas entre eles. Exclusivamente ao IAT cabe fazer a gestão da fauna de cativeiro, além da orientação e colaboração com os demais entes para que cada ação seja de fato executada de forma eficaz”, explicou.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui