Satélite Starlink à deriva: falha e consequências no espaço

Vantor/Reprodução/X

Imagem revela satélite girando sem controle após problema em órbita.

Satélite Starlink apresenta falha e é fotografado à deriva. Imagem capturada pelo satélite WorldView-3 mostra o problema.

Um cenário preocupante no espaço

A situação envolvendo o satélite Starlink, da SpaceX, destaca os desafios da tecnologia espacial moderna. Recentemente, um satélite da constelação Starlink foi fotografado à deriva após perder o controle em sua órbita. O evento, que ocorreu no dia 18 de dezembro de 2025, foi documentado pelo satélite de observação WorldView-3, que registrou a imagem enquanto sobrevoava o Alasca. Essa falha levanta questões sobre a segurança e a eficácia das operações de satélites em órbita baixa.

A falha catastrófica e suas implicações

A perda de controle do satélite começou um dia antes da captura da imagem, quando ele falhou em se comunicar com a Terra. Em um erro crítico, o sistema de propulsão do satélite foi acionado indevidamente, resultando em um giro descontrolado. Essa situação impossibilitou qualquer tentativa de estabilização ou correção de trajetória, levando o satélite a uma descida gradual em direção à atmosfera terrestre. A SpaceX, por sua vez, está monitorando a situação e informa que o satélite deve se desintegrar ao entrar na atmosfera, evitando assim riscos para a superfície terrestre.

Imagem e análise técnica

Para entender melhor as condições do satélite após sua falha, a SpaceX solicitou imagens detalhadas à Vantor, responsável pela operação do WorldView-3. A imagem capturada revelou a estrutura do satélite com uma resolução de aproximadamente 12 centímetros, permitindo uma análise precisa de sua condição. Avaliações subsequentes indicaram que, além do problema de controle, uma quantidade limitada de detritos foi liberada, mas a SpaceX garantiu que esses fragmentos não oferecem riscos significativos a outras naves em órbita.

Conclusões e futuro dos satélites Starlink

O vice-presidente de engenharia da Starlink, Michael Nicolls, reconheceu a rapidez com que as imagens foram obtidas e tranquilizou o público ao afirmar que tanto o satélite quanto os detritos associados devem se desintegrar durante a reentrada atmosférica. Essa ocorrência ressalta a importância de monitoramento constante e de protocolos de segurança para evitar que falhas semelhantes coloquem em risco outros satélites operando na mesma faixa orbital. À medida que a competição no espaço se intensifica, a Starlink deve continuar investindo em tecnologia de ponta e em soluções inovadoras para garantir a segurança de suas operações.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Vantor/Reprodução/X

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