Joyce Beatty processa para remover nome de Trump do centro cultural

s Workers outside the Kennedy Center are on lifts in front of the building

Ação judicial alega ilegalidade na mudança do nome do centro.

A deputada Joyce Beatty entrou com uma ação judicial para remover o nome de Trump do Kennedy Center, alegando ilegalidade na mudança.

A recente tentativa de renomear o John F. Kennedy Center for the Performing Arts para incluir o nome de Donald Trump gerou uma onda de controvérsia, culminando em uma ação judicial proposta pela deputada Joyce Beatty. Beatty, que é membro do conselho do centro, argumenta que a mudança não apenas carece de suporte legal, mas também fere a memória do ex-presidente Kennedy, para quem o centro foi originalmente nomeado.

O embate legal e suas implicações

A ação de Beatty alega que a mudança de nome é ilegal, já que tal ato requer uma “lei do Congresso”. Ela destacou que, em uma reunião que tratou do assunto, foi silenciada quando tentou expressar sua oposição. A situação foi descrita como um cenário mais condizente com regimes autoritários do que com a democracia americana, segundo os documentos legais.

A resposta da administração de Trump foi rápida. O porta-voz da Casa Branca, Liz Huston, afirmou que o presidente “fortaleceu” as finanças do centro e modernizou suas instalações, justificado assim a decisão unânime do conselho de mudar o nome. Na visão do governo, essa é uma mudança histórica que marca uma nova era para uma das mais icônicas instituições culturais dos Estados Unidos.

Reações da família Kennedy e do público

A mudança de nome atraiu críticas severas, especialmente entre os membros da família Kennedy. Joe Kennedy III, um ex-membro da Câmara dos Representantes e neto do presidente assassinado, expressou indignação, afirmando que o Kennedy Center é um memorial vivo que não pode ser renomeado. A construção do centro começou na década de 1950, e sua nomeação foi decidida pelo Congresso após o assassinato de Kennedy em 1963.

A controvérsia não se limita apenas ao aspecto legal, mas também toca em questões mais profundas sobre a preservação da memória histórica e a politicagem em instituições culturais. O impacto dessa mudança pode ressoar na forma como o público vê o legado de figuras históricas e como as decisões políticas podem influenciar a cultura.

O futuro do Kennedy Center

Com a recente adição do nome de Trump à fachada do edifício e à logo do site do centro, o futuro do Kennedy Center pode estar em uma encruzilhada. A pressão pública e o descontentamento de figuras influentes podem levar a um confronto ainda maior sobre o papel da instituição e sua missão original. A ação de Beatty é um claro indicativo de que a luta pela preservação da memória histórica ainda está longe de acabar.

Fonte: www.bbc.com

Fonte: s Workers outside the Kennedy Center are on lifts in front of the building

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