Parlamentares brasileiros veem resultado como fortalecimento da direita na América Latina.
Flávio e Eduardo Bolsonaro comemoraram a vitória de Nasry Asfura, aliado de Trump, nas eleições em Honduras.
Uma vitória significativa para a direita na América Latina
A recente eleição presidencial em Honduras, que culminou na vitória de Nasry Asfura, trouxe reações positivas de figuras políticas brasileiras, como os senadores Flávio e Eduardo Bolsonaro. Ambos consideram o resultado um marco na luta contra o socialismo na região, destacando a importância da vitória para o fortalecimento da direita na América Latina. O resultado foi oficialmente divulgado nesta quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, após semanas de atrasos e denúncias de fraude.
O contexto da eleição em Honduras
A eleição, realizada em 30 de novembro, foi marcada por uma acirrada disputa entre Asfura, do Partido Nacional, e Salvador Nasralla, do Partido Liberal. Com 40,3% dos votos, Asfura conseguiu uma margem apertada sobre Nasralla, que obteve 39,5%. A contagem dos votos exigiu a recontagem manual de aproximadamente 15% das atas de votação, gerando tensões e incertezas no processo eleitoral. A vitória de Asfura é vista como uma resposta do povo hondurenho ao governo anterior de Xiomara Castro, que trouxe a esquerda novamente ao poder após uma longa sequência de governos conservadores.
As reações de Flávio e Eduardo Bolsonaro
Os irmãos Bolsonaro não hesitaram em parabenizar Asfura nas redes sociais. Flávio Bolsonaro enfatizou a importância da vitória para a direita na América Latina, declarando que o povo hondurenho disse não ao Foro de São Paulo, uma referência a um bloco de partidos de esquerda na região. Eduardo, por sua vez, ressaltou a derrota da candidatura de esquerda apoiada por Manuel Zelaya, antigo presidente de Honduras, reforçando a narrativa de que a tendência na América Latina é de uma guinada à direita.
O futuro de Honduras sob a liderança de Asfura
Com a vitória, Asfura prometeu focar em questões como emprego, educação, segurança e infraestrutura. Ele também sinalizou a possibilidade de um realinhamento na política externa de Honduras, o que pode incluir um estreitamento das relações com Pequim, em oposição a Taiwan. A expectativa é que sua administração traga mudanças significativas, especialmente após a promessa de não decepcionar o povo hondurenho.
Assim, a vitória de Nasry Asfura não apenas altera o cenário político em Honduras, mas também ressoa em toda a América Latina, onde a polarização política continua a ser um tema central.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Reprodução/Instagram