A relação entre o novo papa e o presidente dos Estados Unidos.
A relação entre o Papa Leo XIV e Donald Trump revela divergências significativas sobre a política dos EUA.
Uma nova era na relação Igreja e Estado
A ascensão do Papa Leo XIV, o primeiro papa americano, trouxe à tona um novo capítulo na interação entre a Igreja Católica e a política dos Estados Unidos. O papa, que criticou indiretamente o presidente Donald Trump, destaca a complexidade de sua posição em um país onde a fé e a política estão intrinsecamente ligadas.
O contexto da crítica
Em meados de dezembro, Leo XIV expressou preocupações sobre a retórica anti-europeia que, segundo ele, poderia prejudicar alianças essenciais. Embora não tenha mencionado Trump diretamente, suas palavras ressoaram como uma crítica clara ao estilo de liderança do presidente, especialmente em questões de imigração e política externa.
A singularidade da liderança
Robert Prevost, como Papa Leo XIV, representa não apenas uma nova face para o Vaticano, mas também um cenário inédito onde um presidente dos EUA enfrenta um papa do mesmo país. Essa dinâmica, que muitos não esperavam, pode influenciar tanto as políticas da Igreja quanto as decisões do governo americano. Trump, que começou seu segundo mandato em janeiro, agora deve lidar com um líder religioso que tem um forte apelo entre os católicos, especialmente considerando que cerca de 55% deles votaram nele nas eleições de 2024.
A questão da imigração
Um dos pontos mais críticos da relação entre Leo XIV e Trump é a política de imigração. O novo papa já se posicionou de forma firme contra as práticas do governo americano, que ele considera desumanizadoras. Essa resistência foi ecoada por muitos bispos da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, que lamentaram o clima de medo gerado pelas políticas de Trump. O fato de que essa declaração seja a primeira
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